sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Livros e Bicicloteca



Através do Coro Coletivo, recebo a chamada da sempre antenada e solidária Gabriela Carrasco(*), para o vídeo e fui ao You Tube conferir.
Adorei a idéia, bem sei que o povo brasileiro gosta de ler, mas entre o pão e o livro, acaba preterindo por necessidade, o segundo.
A Bicicloteca vale muito, note-se o entusiasmo dos participantes e dos leitores!Também do dono do bar (Mutcho)
Quando coordenei a Casa da Criança e do Adolescente, no Hspital Júlia Kubitscheck, levei muitos livros e recebi doações.As crianças e jovens adoravam, levavam para casa em finais de semana, mais de um exemplar, às vezes.E eu os presenteava muito ou juntavam pontos de açõs para trocar...
Adorei ver, na entrevista, alguém se declarar POETA.
Em me consultório, fiz muita "biblioterapia":os escritres e poetas são tão férteis, que parece termos um livro, pelo menos, para cada situação, com protagonismo personagen que podem ser insetos, aves, quadrúpedes ou gente mesmo.E cada faixa etária decodifica como pode.Um dentinho a ser arrancado, uma mamãe a dar um irmãozinho, óculos a usar...Com a identificação do pequeno apciente ,uito mais fpacil e interessante trabalhar medos, ansiedades, aflições e perdas...

veja o que pod fazer de similar em sua cidade, bairro, escola, hospital, praça pública.Os aldravistas de Mariana, levam livros de porta em porta em l~eeem para crianças.Andréia onadon, no ano passado, cadastrou-se, conorreu , cmprovou com lindas fotose foi premiada no Ponto de Leitura.
Agora, mesmo em sua casa, recebe a criançada para ler.
Hoje, enviou-me foto de algun desses momentos lindos.
E, numa delas, lia meu livro "O Sono das Fadas", para umasmeninas atentas.Adorei a expressão da própria leitora, que é professora, Prside a ALB de Mariana, éa Governadora do inBrascI em Minas Gerias, entre muita outras atividades culturais.

Nos intervalos, escreve poemas e contos, pinta telas aldravistas, viaja em atividades culturais - e é bastante premiada...

Os muito ocupados são os que mais realizam, já se sabe...

Benza-os Deus!

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=0e5kD1rLaDs

(*)Gabriela Carrasco
Data: 27 de janeiro de 2010 17:19
Assunto: [CORO] bibicloteca - no meio do caminho tem um livro
Para: Coro




"olá
divido com todos vcs o trabalho dos meninos da Bicicloteca que aconteceu aqui no bairro do Campo Limpo, em 2009.
O outro point é no bar do Mutcho, o gabinete de curiosidades da quebrada. Ambos na zona sul de sampa.
Tem ótima cachaça e é um dos pontos de encontro de livros e artistas da região. De lá tb sai os melhores blocos de carnaval.
vale a vista!"


abraço,


serviço do bar-museu: rua bernardo nunes, 38 - jd. helga
011 58430984



@gabrielapuntel
Skype gabriela.puntel.carrasco

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cia. Poética Estação Platina convida-BRECHÓ POÉTICO POR UM DIA



Foto:Tânia Diniz (Mulheres Emergentes) e Lívia Tucci(Miss Jazz;O Avesso do Cristal), no Sementes de Poesia do Museu Nacional da poesia-MUNAP, em junho/2009
(Praça dos Fundadores)
Parque Municipal Américo Renê Gianetti
Crédito da foto:
Clevane pessoa



As poetas Tânia Diniz e Lívia Tucci, convidam:


Amigos, venham e convidem outros amigos!

CONVITE


"QUERIDOS AMIGOS,

A Cia. Poética Estação Platina tem a alegria de convida-los para um BRECHÓ POÉTICO POR UM DIA.

Será um encontro para falar, ler, criar poesia e bater papo, ouvir música ao vivo, ver as peças à venda (roupas semi-novas, acessórios e bijuterias) e conhecer o lugar.

E para o almoço, tem um restaurante aconchegante (ao lado da loja) com uma comida caseira muito saborosa, a $5,00...

Além de seus poemas, traga algo para beliscar e beber.

Local: BASICS ENGLISH - Loja da Lívia Tucci

R. Platina, 1265 LOJA 11- Bairro Calafate. ( Metrô e muitos ônibus passam por aqui)
Tels. 33132627 / 99785970


Horário: de 10:00 às 17 hs

Dia: 23 de janeiro de 2010 - SÁBADO.

Contamos com sua adesão.

Confirme respondendo por e.mail ("Tania Diniz" e "Lívia Giulia Tucci" ).

Bjocas a todos,
Tânia e Lívia"


--
Tânia Diniz
poeta e editora
telefax (31) 3332 21 11
www.mulheresemergentes.blogspot.com:

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

José Luiz Dutra de Toledo-Desmoiselles-


O "Jasmim dos Poetas" de um dos meus vasos, ofereço aos amigos Zanoto e ao José Luiz.


Para complementar a página imediatamente anterior a esta, o artigo de José Luiz , onde o jornalsita e colunista Zanoto e eu somos citos:


" Lista dos doze melhores colunistas literários do Brasil nos últimos 50 anos:Wilson Martins, Paulo Hecker Filho, Jomard Muniz de Britto, Antonio Olinto, Zanoto, Sérgio Milliet, Clevane Pessoa de Araújo, Rui Mourão, Manuel Bandeira, Raquel de Queiroz, Álvaro Lins e Agripino Grieco" (...)

Quanta responsabilidade estar em tão boa companhia - mas sou grata ao amigo, antigo colega de redação (Gazeta Comercial-em Juiz de Fora) .Quando o achei pela Internet, já estava morto e quando fui ao Uruguai, senti sua preseça no ar e numa borboleta...

Clevane Pessoa de Araújo
Diretora Regional do InBRasCI em Belo Horizonte

"
Clevane Pessoa de Araújo Lopes

A Amizade É Imorredoura

Um dia, uma amiga enviou-me o texto abaixo, dizendo que eu estava em boa companhia.Fui pesquisar, e encontrei , no site "Nave da Palavra", a generosa comparação.Fiquei feliz, claro e fui então , ver por onde andava.Encontrei que ele , José Luiz Dutra de Toledo, escrevera no excelente site "O Caixote".

Mas já o perdera:foi-se para outra dimensão em 03/2004:há três anos, pois.

Saudades de nossa mocidade, des/preocupada ,de acordo com o momento, que floresceu em plenos Anos de Chumbo.Neste ano, quando o estive em Montevidéu, para o VIII Encontro do Movimento Cultural aBrace,lembrei-me da nota ao pé da página e pensei:ele andou por aqui...E silenciosamente, fiz-lhe uma homenagem.

Num dos passeios que Ricardo Evangelista , Sueli Silva e eu, fizemos a Pocinhos , praia da capital uruguaia, uma borboleta verde andou na alça de minha bolsa, ao sol,depois que a salvei da areia...Seria sua alma papilonácea,passando alguns instantes com a amiga da juventude?Se existe algo imorredouro, é uma amizade verdadeira...

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Belo Horizonte,07/07/07, publicado em http://vaniadiniz.pro.br/clevane/a_amizade_e_imorredoura.htm

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"Desmoiselles

José Luiz Dutra de Toledo




Recentemente o Fundo Monetário Internacional e outras instituições financeiras multinacionais e multilaterais elegeram como modelar a política econômica argentina e deu no que todos já sabem. Deu chabú, deu caca das feias!... E o Fundo deixou os argentinos lá no fundo do poço e a tudo assistiram de camarote!... Agora a mesma sacanagem parece estar sendo adotada para cima do povo brasileiro (mergulhado em verdes mares de esperanças) com a anuência dos gestores do nosso próximo destino econômico. O Brasil é o novo modelo de política econômica endossado e consagrado pelo FMI!... Como robalos vivos após espanca-los à mesa. Relutantes, mesmo assim são devorados. Na eterna era do “quem come quem” (“era das espertezas” pseudo-ideológicas) dá tudo na mesma, uns servem de alimentos aos outros enquanto cantamos aquela conhecidíssima musiquinha “Hoje é o meu dia, amanhã será o seu e algum dia será o do Romeu”. Aí, imitando o Chacrinha, canto eu:”Oh Julieta, Oh Julieta, eu quero ver as suas piruetas!..” Anacoretas, Antonietas, Henriquetas, Marietas, Julietas e maricotas ou cocotas de todo o mundo, uni-vos!... Marylin Monroe e Julieta Pereira, em busca dos caquinhos dos seus velhos eus, se perdem no bosque das vãs penitências e das desculpas insinceras(onde se tem pencas de folhiculturas, tubos de creme dental Kolynos anos 50 e camisinhas usadas na primeira década do século XXI). A pior vingança que os humilhados podem reservar aos poderosos de plantão é garantir-lhes sucessivas vitórias eleitorais pois assim serão mais rapidamente desmascarados pela História. “Tudo já foi dito uma vez, mas, como ninguém escuta, é preciso dizer de novo.”_André Gide- citado por Uilcon Pereira à página 24 do seu livro A Educação pelo Fragmento editado em São Paulo – Editora do Escritor- 1996. A poeta juizdeforana Marta Gonçalves, esposa de um astrônomo que foi auxiliar do conceituado Nelson Travinick, e que comigo escrevia de graça na Gazeta Commercial (1969/1970) do Theo Sobrinho e do Sr. Paulo Lenz, publicou um belo poema sobre os seus álbuns de fotografias, no qual fala de um colar de mortos... Também em Juiz de Fora foi sepultado pelo anonimato cronológico o poeta pós-romântico e baudelaireano Washington Novaes (que tinha uma irmã moradora antiga no fim ou no começo da rua Santo Antonio). Vários obstáculos foram colocados às diversas antologias estaduais de poesia organizadas por Assis Brasil. No caso que melhor conheço- A Poesia Mineira no Século XX / Coleção Poesia Brasileira da Editora Imago- Rio de Janeiro – 1998 – nenhum poema de Carlos Drummond de Andrade pôde ser publicado nem fragmentariamente citado. O mesmo ocorreu com os poemas e autos natalinos de João Guimarães Rosa, com as letras musicais do Clube da Esquina, com as poesias de Hugo Pontes, Márcio Sampaio e Márcio Almeida (poesia visual)? Tudo por uma questão de direito autoral? São cabíveis ainda outros questionamentos: até que ponto a poesia de Aquiles e Joaquim Branco é cabível numa Antologia Poética criteriosa e seletiva como a citada? Até que ponto as letras musicais de Ary Barroso, Ataulfo Alves, Toninho Horta, Milton Nascimento, Suely Costa e outros seriam justificáveis numa obra como a que aprecio? A poesia de Hugo Pontes (poesia visual) ou as escritas poéticas de Márcio Sampaio, Sebastião Nunes, Márcio Almeida (de origens e posturas distintas) mereceriam espaços na Antologia da Poesia novecentista mineira de Assis Brasil? Ou seriam tão representativas quanto as obras e os autores selecionados para nela figurarem? Até mesmo a parca ou escassa e não marcante poesia natalina de João Guimarães Rosa (contista e romancista clássico e genial) deveria figurar entre os poetas selecionados para a obra em questão? Mas ainda ouso mais um questionamento: como justificar a lacuna ou não-citação da poesia de cordel do norte de Minas Gerais (estado barroco por excelência e, como tal, sem uma cultura que distancie tanto o “popular” do “erudito”)? E como explicar neste livro a ausência da poesia espírita de Chico Xavier? Chego à mesma conclusão do citado/incluído poeta Aricy Curvello: Enciclopédia é Enciclopédia (numa enciclopédia cabe tudo) e Antologia é Antologia (um trabalho mais seletivo e criterioso). Aqui seria então cabível uma discussão sobre cânones literários, discussão muito exigente e para a qual agora não teria fôlego teórico.

É bom relembrarmos (em tempo) que nas ditaduras (de direita, de “centro” e de esquerda) só é valorizada a “população útil” (da qual não fazem parte os dissidentes, as crianças e jovens especiais, os idosos – principalmente os nonagenários- , os doentes, os mendigos, os aposentados, os desempregados, os inválidos e demais abandonados).

O povo paga cada vez mais impostos (suporta uma crescente carga tributária, como diriam em medíocre economês) e espera ao menos ter a sensação de segurança mas a polícia tenta principalmente proteger a si própria enquanto corporação. E mesmo assim os policiais ainda correm riscos se saírem fardados às ruas!... Enquanto nos prometem dez milhões de novos empregos supervalorizam artificialmente a nossa moeda tornando as nossas mercadorias mais caras no mercado externo e gerando internamente mais desemprego, estagnação e desorientação econômica e se reforça cada vez mais um traiçoeiro fluxo de capitais especulativos para a nossa cada vez mais vulnerável economia. Isto explica porque patinamos tanto ao longo de todo o ano de 2003.

Lista dos doze melhores colunistas literários do Brasil nos últimos 50 anos: Wilson Martins, Paulo Hecker Filho, Jomard Muniz de Britto, Antonio Olinto, Zanoto, Sérgio Milliet, Clevane Pessoa de Araújo, Rui Mourão, Manuel Bandeira, Racquel de Queiroz, Álvaro Lins e Agripino Grieco. E mais ninguém!...

Você sabia que as pessoas que passam por várias transfusões de sangue podem acumular ferro no fígado? Leia na coluna “Você sabia que?” deste jornal. Admoestação: água mole em mó dura tanto bate até que fura. Ah!... Deixa de ser hepatomegalíaca, minha querida!...Chega, tá?!...

Há muito tempo o governo mineiro não patrocina através da sua Imprensa Oficial a edição de obras literárias. Muitos escritores queixam-se de terem os seus projetos e livros sido cozinhados em fogo brando por sucessivas gestões. Há muito tempo nem ouço falarem mais do insigne escritor João de Minas. Por que será? A galinha dos ovos literários mineiros não bota mais ?

O atual governo está tão repetitivo e sem saída quanto o roteirista da novela global Chocolate com Pimenta maniqueísta. Hum!... Que cheirinho de uma tachada de chouriços sendo ferventados!... Ah meus tempos!... Existem muitas mulheres brincando de “super-poderosas” no atual governo mas podem acabar com os seus cabelos sapecados. Aliás, os ricos e os medíocres da classe média se saem bem neste governo porque são tidos como formadores de opinião. Gargalhadas finais. (texto composto entre os dias 7 e 16 de Novembro de 2003). "



Sobre o autor:

José Luiz Dutra de Toledo, professor, cronista, Mestre em História pela UNESP de Franca/ Estado de São Paulo (desde 1990); Prêmio Clio - 1992 da Academia Paulistana da História; organizador da Hemeroteca e da Biblioteca da Secretaria Municipal da Educação de Ribeirão Preto/SP; ex-professor das Faculdades Barão de Mauá de Ribeirão Preto/SP, visitou em 1999 o Uruguay em busca de textos de/ e sobre Lautréamont e proferiu palestras sobre a presença homossexual na História e na Literatura Brasileiras em Lisboa e Oporto em Janeiro do ano 2000; desde 1967 colaborava com jornais, suplementos culturais, revistas de 14 estados brasileiros e com vários sites literários (internet); nascido em Tabuleiro - Minas Gerais e falecido, aos 52 anos, em 03 de julho de 2004.


FONTE:http://www.kplus.com.br/materia.asp?co=261&rv=Literatura

Matéria publicada em 01/06/2005 - Edição Número 70

Zanoto







Zanoto, a quem não conheço pessoalmente que mora em Varginha, faz-me a delicadeza de publicar meus versos, textos em prosa, capas de livro, comenta meus lançamentos, publica o que mando de amigos.Gosto de uma característica de sua página:vem cheia de anotações manuscritas, ao lado das letras impressas, o que dá um cunho pessoal de participação e acolhimento.

José Luiz Dutra de Toledo,pesquisador,Mestre em História e Professor, já falecido, que foi meu colega de redação na Gazeta Comercial de Juiz de Fora, MG, uma vez, publicou em um instigante artigo, conforme era de seu estilo, chamado Desmoiselles , onde falava disso e também daquilo, colocou Zanoto e eu entre os melhores colunistas literários literários brasileiros, a partir de Manoel Bandeira Bandeira e uma plêiade de outros autores.Fiquei surpreendida (*).

Tenho vontade de ir a Varginha, que fica no Sul de Minas e onde mora também o Aníbal Albuquerque, contista e editor (EDitora ALBA) , a quem tive a honra a incumbência de saudar quando recebeu a medalha de outo do InBrasCI, na inauguração da ALB;Mariana, com posse dos acad~emicos fundadores-inclusive eu (Cadeira número 11, Laís Corrêa de Araújo)a falar disso e daquilo também, com ele.E gosto demais quando o carteiro me traz envelopes de 1/4 de ofício, com os recortes de sua coluna.

Fico alegre e grata.Penhoradamente.

Clevane Pessoa

Belo Horizonte, MG

(*)(...)"Lista dos doze melhores colunistas literários do Brasil nos últimos 50 anos: Wilson Martins, Paulo Hecker Filho, Jomard Muniz de Britto, Antonio Olinto, Zanoto, Sérgio Milliet, Clevane Pessoa de Araújo, Rui Mourão, Manuel Bandeira, Racquel de Queiroz, Álvaro Lins e Agripino Grieco. E mais ninguém!... "

Obs:"Desmoiselles" está em

http://kplus.cosmo.com.br/materia.asp?co=261&rv=Literatura

www.komedi.com.br/escrita/index.asp?offset=1085

www.navedapalavra.com.br

O Livro da Tribo e Leila Miccolis.












Leila Miccolis maa-me um exemplar do "Livro da Tribo", agenda que uso desde que começou, há um tempo considerável.
Curiosamente,até hoje, não enviei poemas de minha autoria, embora sempre tenha vontade de fazê-lo.

Encontro , além da excelência da Poeta/atriz, os versos deliciosos de Líria Porto, poeta de Belo Horizonte, que também escreve muito bem e é uma das "Poietisas" do livro álbum que sairá em breve.Além dela, amigos ou pessoas conhecidas de Internet, de antologias ou de ler seus livros e poemas:Lílian Maial, Ricardo Mainieri,Flávio Machado, Valéria Tarelho,Lau Siqueira, Messody Beloniel , Ulisses Tavares, entre outros mais.

Tenho um especial carinho por Leila, ficamos amigas virtuais/reais - e uma dia, pude conhecê-la na feira do livro de Belo Horizonte,na Serraria Souza Pinto, quando ela veio apresentar seu monólogo de gênero e refinado humor, "Pequena Notável".Depois, Neuza ladeira, a poeta e artista visual, quis ir ao Maletta, para encontrar amigos-e lá estava La Miccolis, com seu empresário e a esposa deste.E ainda trocamos algumas palavras, mas fiquei pensando que ela talvez achasse que a seguíramos.Ainda assim , foi muito delicada.E logo ao chegar, telefonou-me do Hotel.

Sinto-me ligada a ela, pois da admiração , nascem os afetos - e ela é fantástica!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Poesia à Flor da Pele -literalmente




A 'Mulher-Papel', uma chinesa, possui uma condição clínica, que possibilita à pele, ser usada como se fosse papel, dada a textura sindrômica.Eu a chamaria "Mulher Poesia".Por que? É que Huang Xiangji escreve poemas em sua pele, alguns em ingês, mas isso não é permanete:quando a pele desincha, tudo que ela escrevera com as unhas, desaparece.
Para escrever, a pele pressionada incha e apresenta os relevos da palavra-dos ideograms, no caso.
Essa pele singular - o maior orgão do corpo humano- sempre foi a agenda de Huang, que a utiliza, por exemplo, para rol de compras.
A sídrome- um conjunto "SS" (de sintomas e sinais ), conforme aprendi na faculdade- própria de determinados indivíduos, é alérgica e segundo médicos, não afeta a saúde da pessoa -embora esta condição sja relativamente rara, já que , para a amioria, pois as reações dermatológicas de processos alérgicos podem ser temporárias e, no caso da chinesa amante da Poesia,a condição é útil para ela, conforme a declara a notícia.

Gostaria de saber se os poemas são de autoria dela ou se apenas transcreve de outros essa "Poesia à flor da pele" (*)

Acima, aspectos da papel-papel de Huang Xiangji.

Lembrei-me de haver visto, numa praia maranhense, um haikai sobe o sol tatuado entre flores de lótus, na pele de um banhista.

Tendo gasto meu filme-à época, não havia fotografia digital- com meus lindos filhos, não pude pedir para fotografar .E, consrangida sobre o que ele irira pensar, foi um custo ter coragem suficiente para pedir-lhe para deixar-me ler...Esquecia-me que , em geraol, pessoas tatuadas gostam de exibir seus desenhos ...

Se eu fosse tatuar na pele , um poema, qual seria? Um meu ou de algum dos meus amados poetas? Mas eu não me tatuaria, então, nem preciso pensar.Ou eseria bom pelo menos pensar/

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Diretora regional do instituto de Culturas Internacionais (InBrasCI)
Representande do Movimento Cultural aBrace
Vice presidente do IMEL(Instituto Imersão Latina)
Acadêmica da AFEMIL e da ALB.
Academica Correspondente da AIL, a ACL, da ADL, da ANELCARTES, da ALTOI.
Membro da SPVA/RN e da ATRN.
Membro da ONE e do virARTE

IndagAção

Se eu fosse condenada ,
por alguma lei dos homens
ou por meu próprio desejo,
a carregar para sempre
um poema inolvidável em minha pele/pergaminho
seria um dois meus
ou de algum dois meus amados poetas?

Clevane Pessoa




Abaixo, o texto que saiu no "The Sun"

"É assim que Huang Xiangji é chamada. A chinesa de 50 anos tem um problema na pele que possibilita que ela a use como uma espécie de agenda. A síndrome, conhecida como urticária artificial, faz com que palavras sejam escritas sobre a pele com o simples uso da ponta das unhas.
Huang, que vive em Chendu, na China, diz que a síndrome lhe é bastante útil. Ela usa a pele, por exemplo, para escrever a lista de compras. A chinesa pressiona a pele e um pouco depois a palavra surge em alto-relevo. Ela também costuma cobrir a pele com poemas em inglês. Após algumas horas, as tatuagens desincham, como se a chinesa tivesse passado um 'apagador' na pele.
"Uso a minha pele como agenda há anos. Nunca precisei de papel e caneta", disse Huang, de acordo com o "Sun".
Segundo médicos, a doença, que é rara, não traz complicações sérias para a saúde dos pacientes. Em termos gerais, trata-se de uma alergia."
O que você escreveria na sua pele se tivesse a mesma condição que a chinesa?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Terezinka Pereira- O AMOR


O AMOR

No espelho
uma luz azul
faz bater
o coracao
evolutivo.

O amor
florece em sonhos
e converte
nossa sede
em alegria
e céu.

TERESINKA PEREIRA

Dimythryus-Claras Miríades

Claras Miríades


Pelas praias caminham as poesias
esferas poéticas cheias de escumas
eufóricas velas a mudar o rumo do mundo
à singrar a areia, a calcar o casco
a agrupar conchinhas no amanhecer.
No céu o Sol ladino
sob o crepúsculo matutino
passa a fiar seus versos pálidos
ressacados de ternura e luz
a encher de sorrisos os cardumes entre olas.
E sob o lume eflúvio do farol
as escunas navegam sob a leve lírica
onde os astros rabiscam em conjunto todo o céu
enquanto os corais florescem de cores todo o mar
efémeros versos encharcados de olhos desatentos.
As gaivotas despejam o suave som da paz
enquanto o pescador sagaz hasteia sua tarrafa
a garantir seu pão, seu sustento
a poesia torna-se mastro, a força motriz do poeta
o pescador de sonhos, o criador da paz entre as palavras.


Dimythryus
10/02/2009
11h08m.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

CONCURSO GIOCONDA LABECCA - 2010




José Reinaldo nos envia o regulamnto do Concurod e Poemas da ONG Seb Cultural-já o quarto-cujo nome homenageeia a poeta Giocoda Labecca.
Poetas pdem enviar seus poemas té 31 de março.

Clevane Pessoa
Diretora Regional do InBrasCi
Vice Presidente do IMEL
Pesquisadora do Museu Nacional da Pesia(MUNAP)

clevabepaxc@gmail.com



Confiram abaixo:

4º Concurso Gioconda Labecca - 2010

A ONG Sebo Cultural convida todos os poetas a participarem do 4º CONCURSO GIOCONDA LABECCA - 2010

Poderão participar poetas residentes ou não no país, exceto os diretores da ONG Sebo Cultural. Cada concorrente poderá enviar apenas um poema inédito, em língua portuguesa, datilografado ou digitado, de no máximo 30 linhas (com espaços de 1,5), em 4 (quatro) vias, até o dia 31 de março de 2010, para: 4º CONCURSO GIOCONDA LABECCA - 2010. Rua Belmiro Tavares, 50 - CEP: 37400-000, Campanha/MG. Valendo como data de entrega o carimbo do correio.

O trabalho deverá ser apresentado com pseudônimo e os dados do autor. Deverão ser enviados em envelope lacrado, digitado ou datilografado(não serão aceitos poemas manuscritos), constando de: nome completo do autor; pseudônimo; título da obra; endereço completo - CEP inclusive; telefone para contato - indicar DDD; e-mail e categoria a que concorre. O envelope lacrado com os dados do autor deve ser enviado dentro do envelope maior contendo o poema para o concurso. Colocar como remetente, o destinatário.

A identificação indevida do poeta, assim como o não atendimento a qualquer item do regulamento, acarretará na desclassificação do mesmo.

Os poemas serão julgados por literatos reconhecidamente idôneos da comunidade poética brasileira, cuja decisão será irrevogável e irrecorrível. Serão considerados na decisão: correção de linguagem, beleza das imagens poéticas e a originalidade com que o tema for tratado.

A premiação será, em quatro categorias, a saber:

Categoria Adulto - acima de 18 anos. Soneto - Tema: Amor. Serão selecionados os 10 melhores textos, com Certificado aos 3 primeiros colocados e Menção Especial aos demais.

Categoria Adulto - acima de 18 anos. Poesia – Tema Livre. Serão selecionados os 10 melhores textos, com Certificado aos 3 primeiros colocados e Menção Especial aos demais.

Categoria Juvenil - concorrente de 13 até 17 anos. Tema Livre. Serão selecionados os 10 melhores textos, com Certificado aos 3 primeiros colocados e Menção Especial aos demais.

Categoria Infantil - concorrente até 12 anos. Tema Livre. Serão selecionados os 10 melhores textos, com Certificado aos 3 primeiros colocados e Menção Especial aos demais.

Não será cobrada taxa de inscrição e, também, não será oferecida premiação em dinheiro.

Os autores classificados terão seus poemas publicados graciosamente na Coletânea CONCURSO GIOCONDA LABECCA - 2010, que será apresentada por ocasião das comemorações dos 273 anos da cidade da Campanha/MG e, posteriormente, nas escolas da cidade. Cada autor receberá 10(dez) exemplares, da Coletânea.

Em 2007, 2008 e 2009 foram registrados 645 trabalhos originários de Portugal, EUA, França, Canadá, diversos estados do Brasil e Distrito Federal.

Mais informações:
E-mail: ongsebocultural@gmail.com
http://sebocultural.blogspot.com/

domingo, 10 de janeiro de 2010

No blog de Iara Abreu, poemas ilustrados e mais de sua arte

Na foto, Iara Abreu, entre seus poemas ilustrados-na AMI_Associação Mineira de Imprensa , quando organizava a mostra na Sala da França, criada em homenagem ao Ano da França no Brasil pelo presidente da entidade Wilson Miranda e que também mostrou telas de Deia Leal , Governadora do InBrascI em MInas Gerais e fotografias de castelos franceses, da jornalista Diva Pavesi,da Academie Française des Arts Sciences et Lettres.







Amigos:Os poetas (*) e seus poemas ilustrados por Iara Abreu,podem ser encontrados no blog da artista e poeta visual.Imperdível.Os poemas ficam valorizados visualmente e mostram a interpetação da artsta, sobre nossos versos.Além de vê-los, você podoerá também conhecer alguns de seus trabalhos e exposições.Inclusive os que fazem parte de sua mostra sobre Paris, a bico-de-pena.

Na imagem acima, meu poema sobre a chuvarada.

Eis o endereço:

http://iaraabreu.blogspot.com/

Caso queria enviar poemas para seletiva -na temática "Aspectos Urbanos"-o e-mail dela é

(*) Os poetas:

POETAS PARTICIPANTES DO PROJETO:


Ana Carol Diniz
Andréia Donadon-Leal
Angela Togeiro
ANITA Valente
Antônio Dayrell Ataneri
Brenda Mar(que)s Pena
Bruno Grossi
Clevane Pessoa Lopes
Dagmar Braga
Diowani Mendonça
Dimythryus
Eduardo Rennó
Efrain Bartolomé
Fátima Sampaio
Fernando Aguiar
France Gripp
Gabriel Bicalho
Ilda Brasil
J.B.Donadon Leal
Jorge de Oliveira Santos
Jorge Emil J.S.Ferreira
Lúcia Brasil
Luiz Otávio Brandão
Luiz Edmundo Alves
Luiz Lírio
Marco Aurélio Lisboa
Marco Llobus
Marcos Assis
Maria Angélica
Bilá/Bernardes
Maria de Fátima Reis Martins
Maria Inês Veloso de Abreu
Maria José Cecília de Mello
Maria Moreira
Maurício Roque
Max Silva Moreira
Nela Rio
Neuza Ladeira
Octávio Roggiero
Paulinho Andrade
Paz Cerrilho
Regina Mello
Rogério Salgado & Virgilene Araujo
Ronaldo Werneck
Rosângela Gontijo
Sebastiana Gomes Campos
Tânia Diniz
Teresinka Pereira
Waldemar Euzébio Pereira
Wilmar Silva
Yeda Machado Avelar
Zanne Neiva

IARA ABREU-Mulher de múltiplos olhares e ações em uma vida pelnificada de beleza.


Tânia Diniz, Dayrell, Iara Abreu,Bilá bernardes, Regina Mello e Wilmar Silva, na expo "Aspectos Urbanos (paineis,telas, esculturas, poemas ilustrados e objetos), na Biblioteca Estadual.



Iara, em seu ateliê, em entrevista ao Projeto POIETISA(Marco Llobus e Clevane Pessoa)


Iara, entre o arista Adão Rodrigues e a editora e poeta Tania Diniz.



Iara Abreu, no estande do BH Paz-outubro, 2009, que a Associação Arte pela Paz-ONG da banda Domini-ofereceu ao "Alô Vida" e aos "Poetas, pela paz e Pela Poesia".



Iara Abreu, com os poetas Antonio Dayrell e Bilá Bernardes, entre os poemas ilustrados, na Sala da França, na ANO da frança do Brasil, evento de Poetas del Mundo -onde expôs seus bico-de-pena de viagem à França (Um Olhar Sobre Paris)com Andréia Donadon (que neste ano, teve tela expsta n Loure) e Diva Pavesi(fotografias de castelos).




Iara Abreu , em S.Paulo, no espaço cultural da All Printe, lê poemas da antologia Nós da Poesia (selo IMEL_Instituto Imersão Latina)


Iara e eu, com o livro de Antonio Dayrell, Poesia Para Parar o tempo, que ela ilustrou.Local:Praça dos Fundadores
Evento:Sementes e Poesia do MUNAP-Museu Nacional da Poesia, dirigido por Regina Mello





Expo "Aspectos Urbanos"


A artista e poeta visuyal Iara Abreu, de forma generosa e contínua, vem ilustrando poemas de vários autores e expondo os frutos resultantes.

Tenho poemas que estiveram na Bibliotca Estadual da Praça da Liberdade, da Municipal Infanto Juvenil(Rua carangola, no Via Shopping... Com um senso fraternal forte, ela nos oferece sua arte, como se , caso fosse japonesa, se dispusesse a um cerimonial do chá para oferenda, se musicista, tocasse para enlevar ouvintes, se dançarinha, preseteasse com sua dança...Ela desenha, pita e somos nós os beneficiários desse labor.

Depois, encaderna os trabalhos, oferece o livro.Fico sumamente honrada com esse presente ...


Iara Abreu, com os poetas Antonio Dayrell e Bilá bernardes, entre os poemas ilustrados, na Sala da frança, na ANO-onde expôs com Andréia Dadon e Diva Pavesi(forografias de castelos)

Veleiros - de Artur Bispo




A poesia visceral de um artista cuja memória de um profissão apareceu contantemente em seus trabalho , acompanhados da força verbal, quase sempre, mostra o quanto nosso inconsciente infere, interfere e interage com o fazer e o ser de cada poeta ouartista, de cada autor.

Acima, "veleiros", de Arthur Rosário Bispo", sobre o qual já escrevi um ensaio-vou buscar para posta aqui.

Por ora, essas noras da Wikipédia:
Bispo do Rosário
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Arthur Bispo do Rosário (Sergipe, 1909 ou 1911 - Rio de Janeiro, RJ, 1989), foi um artista plástico brasileiro.
Considerado louco por alguns e gênio por outros, a sua figura insere-se no debate sobre o pensamento eugênico, o preconceito e os limites entre a insanidade e a arte, no Brasil. A sua história liga-se também à da Colônia Juliano Moreira, instituição criada no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XX, destinada a abrigar aqueles classificados como anormais ou indesejáveis (doentes psiquiátricos, alcóolatras e desviantes das mais diversas espécies).
Índice
[esconder]
• 1 Biografia
• 2 Referências
• 3 Ver também
• 4 Ligações externas

[editar] Biografia
Natural de Japaratuba-Sergipe, Arthur Bispo é descendente de escravos africanos, foi marinheiro na juventude, vindo a tornar-se empregado de uma tradicional família carioca.
Na noite 22 de Dezembro de 1938, despertou com alucinações que o conduziram ao patrão, o advogado Humberto Magalhães Leoni, a quem disse que iria se apresentar à Igreja da Candelária. Depois de peregrinar pela rua Primeiro de Março e por várias igrejas do então Distrito Federal, terminou subindo ao Mosteiro de São Bento, onde anunciou a um grupo de monges que era um enviado de Deus, encarregado de julgar aos vivos e aos mortos. Dois dias depois foi detido e fichado pela polícia como negro, sem documentos e indigente, e conduzido ao Hospício Pedro II (o hospício da Praia Vermelha), primeira instituição oficial desse tipo no país, inaugurada em 1852, onde anos antes havia sido internado o escritor Lima Barreto (1881-1922).
Um mês após a sua internação, foi transferido para a Colônia Juliano Moreira, localizada no subúrbio de Jacarepaguá, sob o diagnóstico de "esquizofrênico-paranóico". Aqui recebeu o número de paciente 01662, e permaneceu por mais de 50 anos.
Em determinado momento, Bispo do Rosário passou a produzir objetos com diversos tipos de materiais oriundos do lixo e da sucata que, após a sua descoberta, seriam classificados como arte vanguardista e comparados à obra de Marcel Duchamp. Entre os temas, destacam-se navios (tema recorrente devido à sua relação com a Marinha na juventude), estandartes, faixas de mísses e objetos domésticos. A sua obra mais conhecida é o Manto da Apresentação, que Bispo deveria vestir no dia do Juízo Final. Com eles, Bispo pretendia marcar a passagem de Deus na Terra.
Os objetos recolhidos dos restos da sociedade de consumo foram reutilizados como forma de registrar o cotidiano dos indivíduos, preparados com preocupações estéticas, onde se percebem características dos conceitos das vanguardas artísticas e das produções elaboradas a partir de 1960.
Utilizava a palavra como elemento pulsante. Ao recorrer a essa linguagem manipula signos e brinca com a construção de discursos, fragmenta a comunicação em códigos privados.
Inserido em um contexto excludente, Bispo driblava as instituições todo tempo. A instituição manicomial se recusando a receber tratamentos médicos e dela retirando subsídios para elaborar sua obra, e Museus, quando sendo marginalizado e excluído é consagrado como referência da Arte Contemporânea brasileira.
[editar] Referências
• Almeida, Jane de; Silva, Jorge Anthonio. Ordenação e vertigem / Ordering and vertigo. São Paulo: CCBB/Takano, 2003.
• Burrowes, Patricia. O Universo segundo Arthur Bispo do Rosário.
• Hidalgo, Luciana. Arthur Bispo do Rosário O Senhor do Labirinto. Ed Rocco.
• Kato, Gisele. O artista redentor. São Paulo, Revista Bravo!, 2003.
• Lázaro, Wilson. (org.). Arthur Bispo do Rosário - Século XX. Cosac Naify.
• Seligmann-Silva, Márcio. Colecionismo e arte em Arthur Bispo do Rosário. Trivium, Rio de Janeiro, Ano I - Edição I | Novembro 2009.
• Silva, Jorge Anthonio. Arthur Bispo do Rosário - Arte e loucura.
• Diversos. A vida ao rés-do-chão. Artes de Arthur Bispo do Rosário. Ed. Sete Letras. "

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Clevane Pessoa de Araújo Lopes

A Poesia e a Arte de Babel -Daibert-aBrace-Letras de Babel


Uma das lindas capas de Letras de Babel-Edi,.aBrace, onde tenho o prazer de estar em boa companhia.





Essa linda caixa-poema é um trabalho do artista Arlindo Daibert (*).

Quando eu era mocinha, em Juiz de Fora, ele era um must entre as senhoras da sociedade,com seu retratos cleans e poéticos das mesmas.

Lembro-me de uma expo que fez, onde os desenhos eram eróticos, o que gerou muitos comentários-detalhes p serem vistos de perto.

Babel vem sendo instigante para artistas e poetas.Ora conceitualmenteora por inspiração, além da própria imagem em si, da pretensa torre bíblica que alcançaria o céu.

No Movimento Cultural aBrace, publica-se antologias chamadas Letras de Babel-adoro esse título-e enfeixa poemas em idiomas vários.Estou em duas delas e pretendo estar nas pr´poximas.

(**)Cadastrados na Biblioteca Universia podem acessar :"Eros e babel na obra intermidiática de Arlindo Daibert: Processos de leituras intertextuais" : http://biblioteca.universia.net/html_bura/ficha/params/id/49235354.html"

(*)Daibert, Arlindo (1952 - 1993)
Outros Nomes: Arlindo Daibert Amaral, Arlindo Daibert
Biografia
Arlindo Daibert (Juiz de Fora MG 1952 - idem 1993). Desenhista, gravador, pintor e
professor. Forma-se em letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF, em 1973.
Na época, contribui com poemas e ilustrações no suplemento Arte e Literatura do Diário
Mercantil, entre outros. Recebe prêmio do governo da França, e freqüenta curso de técnicas
de gravura no Atelier Calevaet-Brun, em Paris, entre 1975 e 1976. Retornando ao Brasil,
realiza individuais nas quais expõe desenhos organizados em séries temáticas: Alice no
País das Maravilhas, Gran Circo Alegria de Viver e Fantástica, entre outras. As referências
à literatura são uma constante em sua produção, como na série Macunaíma de Andrade,
1982. Participa da criação da Oficina de Gravura Largo do Ó, em Tiradentes, Minas Gerais,
em 1984. Nesse mesmo ano, ingressa no Departamento de Artes da UFJF, onde dirige
projeto de estudo e organização do acervo de artes plásticas do poeta Murilo Mendes (1901 -
1975). Coordena diversas mostras sobre o poeta e é curador de várias exposições de artistas
brasileiros. Em 1995, é publicado Caderno de Escritos, pela Editora Sette Letras, com seus
ensaios sobre arte, e, em 1998, o livro Imagens do Grande Sertão - Arlindo Daibert, com os
trabalhos da série Grande Sertão: Veredas, pelas editoras da UFJF e da Universidade
Federal de Minas Gerais. Em 2000, é publicado o livro Arlindo Daibert: Depoimento,
organizado por Fernando Pedro da Silva e Marília Andrés Ribeiro, pela editora C/Arte.
Comentário Crítico
Arlindo Daibert inicia sua trajetória artística em 1970, produzindo desenhos de caráter
fantástico, nos quais emprega uma técnica que se destaca pela clareza dos detalhes e pelo
refinamento das composições. O artista realiza desenhos notáveis pela minúcia e pela
precisão, onde se incorporam escritos. Em sua obra predomina o caráter erótico e também
uma intrincada simbologia. Explora ainda o diálogo entre a literatura e as artes visuais.
Como nota o crítico Roberto Pontual, após a estada em Paris, entre 1975 e 1976, Daibert
gradualmente substitui o caráter apocalíptico de seus desenhos iniciais pela ironia.
Na série Alice no País das Maravilhas (1978), emprega o desenho refinado e cores suaves
associadas a um forte componente erótico. Em outras séries, parte de fragmentos
anatômicos, desenhados com uma precisão quase fotográfica, revelando sentimentos de
estranheza e angústia contida.
São freqüentes ainda, em sua produção, as referências à literatura, como nas séries Macunaíma de Andrade e Grande
Macunaíma de Andrade e Grande Sertão: Veredas (ambas da década de 1980). Falece
prematuramente, deixando inacabado o projeto O Retrato do Artista, no qual parte da figura
do artista no quadro O Ateliê do Artista, de Jan Vermeer (1632-1675), que é repetida
freqüentemente, sendo utilizada para a criação de novas construções plásticas. São
constantes, em sua produção, a citação de obras consagradas da História da Arte, como as
de Ingres (1780-1867) e Manet (1832-1883), com as quais dialoga.
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais
Nascimento/Morte
1952 - Juiz de Fora MG - 12 de agosto
1993 - Juiz de Fora MG - 28 de agosto
Cronologia
Desenhista, gravador, pintor, professor
1973 - Forma-se em letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF
1973 - Contribui com poemas e ilustrações no suplemento Arte e Literatura do Diário
Mercantil
1975/1976 - Recebe prêmio do governo da França, e freqüenta curso de técnicas de gravura
no Atelier Calevaet-Brun, em Paris
1978 - Recebe o Prêmio Melhor Desenhista da Associação Paulista de Críticos de Arte -
APCA
1984 - Participa da criação da Oficina de Gravura Largo do Ó, em Tiradentes, Minas Gerais
1984 - Ingressa no Departamento de Artes da UFJF, onde dirige projeto de estudo e
organização do acervo de artes plásticas do poeta Murilo Mendes (1901 - 1975)
1989 - É curador da mostra Cada Cabeça Uma Sentença, no Museu Mariano Procópio em
Juiz de Fora
1991 - Recebe o Prêmio Melhor Desenhista da APCA
1995 - É publicado Caderno de Escritos, pela Editora Sette Letras, com seus ensaios sobre
arte
1998 - Publicação do livro Imagens do Grande Sertão - Arlindo Daibert, com os trabalhos
da série Grande Sertão: Veredas, pelas editoras da UFJF e da Universidade Federal de
Minas Gerais
2000 - É publicado o livro Arlindo Daibert: Depoimento, organizado por Fernando Pedro da
Silva e Marília Andrés Ribeiro, pela editora C/Arte
Exposições Individuais
1974 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Studio 186
1977 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1978 - São Paulo SP - Desenhos, na Galeria Entreartes
1981 - Roma (Itália) - Individual, na Casa del Brasile
1982 - São Paulo SP - Individual, no Masp
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais
1985 - Londres (Inglaterra) - Individual, no Brazilian Centre Gallery
1987 - Barcelona (Espanha) - Individual, na Galeria Vicent Bernat
1989 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1989 - Belo Horizonte MG - Individual, na Pace Galeria de Arte
Fontes de Pesquisa
DAIBERT, Arlindo. Arlindo Daibert: trabalhos recentes: babel. São Paulo: MAM, 1989.
DAIBERT, Arlindo. Imagens do grande sertão. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998. 148
p., il. color.
DAIBERT, Arlindo. Desenhos. Juiz de Fora: Saguão da Reitoria da Universidade Federal de
Juiz de Fora, 1978.
DAIBERT, Arlindo. Arlindo Daibert: desenhos.São Paulo : Galeria Entreartes, 1978.
DAIBERT, Arlindo. Arlindo Daibert: objetos. Belo Horizonte : Centro Cultural da
Universidade Federal de Minas Gerais, 1995.
DAIBERT, Arlindo. Arlindo Daibert: depoimento. Org. Fernando Pedro da Silva e Marília
Andrés Ribeiro. Belo Horizonte : C/Arte, 2000. (Circuito Atelier; 8)
KLINTOWITZ, Jacob. Mestres do desenho brasileiro: 27 artistas representativos. s.l.,
Volkswagen do Brasil, 1983.
NA PONTA do lápis. Apresentação de Maria do Carmo Secco. Rio de Janeiro: Galeria de
Arte UFF, 1986.
PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto
Chateaubriand. Prefácio de Gilberto Allard Chateaubriand e Antônio Houaiss. Apresentação
de M. F. do Nascimento Brito. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 1987.
RIBEIRO, Marília Andrés (org.), SILVA, Fernando Pedro da (org.). Um Século de história
das artes plásticas em Belo Horizonte. Apresentação Saulo Coelho, Roberto Borges
Martins. Belo Horizonte: C/Arte, 1997. 500 p. : 300 il. col. (Centenário).
Exposições Coletivas
1972 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão de Verão, no MAM/RJ
1973 - Belo Horizonte MG - 1º Salão Global de Inverno, na Fundação Palácio das Artes -
prêmio aquisição
1973 - Rio de Janeiro RJ - 22º Salão Nacional de Arte Moderna
1973 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão de Verão, no MAM/RJ
1974 - Belo Horizonte MG - 2º Salão Global de Inverno - Prêmio Embaixada da França
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais
1974 - Campinas SP - 9º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1974 - São Paulo SP - 6º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1975 - Belo Horizonte MG - 3º Salão Global de Inverno
1975 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão de Verão, no MAM/RJ
1976 - Paris (França) - Coletiva, na Galeria de L'Aérogare Orly-Sud
1976 - Rio de Janeiro RJ - Brasil Arte Agora, no MAM/RJ
1976 - São Paulo SP - 7º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Paço das Artes
1977 - São Paulo SP - 9º Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MNBA - prêmio de
viagem ao país
1978 - Rio de Janeiro RJ - Artistas de Minas Gerais, na Galeria Rodrigo M. F. de Andrade
1978 - Vitória ES - Desenhos e Gravuras de José Alberto, Manfredo, Arlindo, na UFES.
Galeria de Arte e Pesquisa
1979 - Belo Horizonte MG - 6º Salão Global de Inverno, na Fundação Clóvis Salgado.
Companhia de Dança de Minas Gerais
1979 - Curitiba PR - 1ª Mostra do Desenho Brasileiro - prêmio aquisição
1979 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1979 - São Paulo SP - Salão de Arte Contemporânea
1980 - Belo Horizonte MG - Artistas Premiados do 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, na
Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1980 - Brasília DF - Artistas Premiados do 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, na Galeria
Oswaldo Goeldi
1980 - Cali (Colômbia) - Bienal de Cali
1980 - Cidade do México (México) - Bienal Ibero-Americana - grande prêmio
1980 - Curitiba PR - 37º Salão Paranaense, no Teatro Guaíra - grande prêmio
1980 - Curitiba PR - Artistas Premiados do 3º Salão Nacional de Artes Plásticas
1980 - Porto Alegre RS - Artistas Premiados do 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, no
Margs
1980 - Recife PE - Artistas Premiados do 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, na Galeria
Massangana
1980 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MNBA - prêmio de
viagem ao exterior
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais
1980 - Salvador BA - Artistas Premiados do 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, no Solar
do Unhão
1980 - São Paulo SP - 12º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1980 - São Paulo SP - Artistas Premiados do 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, no Masp
1981 - Belo Horizonte MG - 8º Salão Global de Inverno, na Fundação Clóvis Salgado.
Palácio das Artes
1981 - Lisboa (Portugal) - Do Moderno ao Contemporâneo, na Fundação Calouste
Gulbenkian
1981 - Maldonado (Uruguai) - Bienal de Artes Gráficas - prêmio aquisição
1981 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Global de Inverno, no MAM/RJ
1981 - Rio de Janeiro RJ - Do Moderno ao Contemporâneo, no MAM/RJ
1981 - São Paulo SP - 8º Salão Global de Inverno, no Masp
1982 - Rio de Janeiro RJ - Que Casa é essa da Arte Brasileira
1983 - Barcelona (Espanha) - Prêmio Internacional de Desenho Joan Miró
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - São Paulo SP - Arte na Rua
1984 - São Paulo SP - 15º Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte
brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação
Bienal
1985 - Rio de Janeiro RJ - Velha Mania, na EAV/Parque Lage
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1986 - Curitiba PR - 7ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, na Casa da Gravura Solar do
Barão
1986 - Curitiba PR - 7ª Mostra do Desenho Brasileiro, no MAC/PR
1986 - Curitiba PR - 7ª Mostra do Desenho Brasileiro, no Teatro Guaíra
1986 - Curitiba PR - Salão Paranaense - prêmio em desenho
1986 - Niterói RJ - Na Ponta do Lápis, na UFF. Galeria de Arte
1986 - São Paulo SP - 17º Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - menção do júri
em pintura
1986 - São Paulo SP - 1ª Seleção Helena Rubinstein de Arte Jovem, no Masp
1986 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Contemporânea, na Fundação Bienal -
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais
prêmio aquisição
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no
MAM/RJ
1987 - São Paulo SP - 18º Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1988 - São Paulo SP - Coletiva, na Sadalla Galeria de Arte
1989 - Belo Horizonte MG - Caminhos da Liberdade: Bicentenário da Inconfidência
Mineira e Centenário da República
1989 - São Paulo SP - 20º Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1990 - Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Brasília DF - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - São Paulo SP - 21º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1990 - São Paulo SP - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação
Brasil-Japão
1990 - Sapporo (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Tóquio (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Vitória ES - Afonso Rodrigues, Arlindo Daibert, Ricardo Cristófaro, Turinha Borém,
na UFES. Galeria de Arte e Pesquisa
1991 - Brasília DF - Prêmio Brasília de Artes Plásticas 1991/12º Salão Nacional de Artes
Plásticas, no Museu de Arte de Brasília
1991 - Cuenca (Equador) - 3ª Bienal Internacional de Pintura
1992 - Belo Horizonte MG - Ícones da Utopia, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das
Artes
1992 - Rio de Janeiro RJ - Prêmio Brasília de Artes Plásticas 1991/12º Salão Nacional de
Artes Plásticas, na Funarte. Centro de Artes
1993 - Rio de Janeiro RJ - Arte Erótica, no MAM/RJ
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na
Galeria de Arte do Sesi
Exposições Póstumas
1993 - Belo Horizonte MG - Grande Sertão: Veredas, no Centro Cultural UFMG
1993 - Belo Horizonte MG - Mário de Andrade, Carta aos Mineiros, no MAP
1993 - Ouro Preto MG - Grande Sertão: Veredas, no Museu da Inconfidência
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais
1993 - Rio de Janeiro RJ - Arte Erótica, no MAM/RJ
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na
Galeria de Arte do Sesi
1993 - Vitória ES - Grande Sertão: Veredas, na UFES
1994 - Juiz de Fora MG - America, na UFJF
1994 - Ouro Preto MG - A Identidade Virtual, no Museu da Inconfidência
1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateubriand,
no MAM/RJ
1994 - São Paulo SP - Grande Sertão: Veredas, no MAC/USP
1995 - Ouro Preto MG - Objetos - Arlindo Daibert, no Museu da Inconfidência
1995 - Rio de Janeiro RJ - A Infância Perversa: fábulas sobre a memória e o tempo, no
MAM/RJ
1995 - Salvador BA - A Infância Perversa: fábulas sobre a memória e o tempo, no
MAM/BA
1996 - São Paulo SP - Figura e Paisagem no Acervo do MAM: homenagem a Volpi, no
MAM/SP
1997 - Curitiba PR - A Arte Contemporânea da Gravura, no Museu Metropolitano de Arte
de Curitiba
1998 - Belo Horizonte MG - O Suporte da Palavra, no Itaú Cultural
1998 - São Paulo SP - O Suporte da Palavra, no MAM/SP
2003 - Rio de Janeiro RJ - Vinte e Cinco Anos: Galeria de Arte Cândido Mendes, na Galeria
Candido Mendes
2004 - Belo Horizonte MG - Pampulha, Obra Colecionada: 1943-2003, no MAP
2005 - Belo Horizonte MG - 40/80: uma mostra de arte brasileira, na Léo Bahia Arte
Contemporânea
Textos críticos
"Ele não se inclui na fórmula, embora participe de soluções já trabalhadas por outros
artistas, em particular na linha de Roberto Magalhães. De qualquer forma, nele impressiona
a precisão de cada mínimo detalhe, desde as figuras medievais armadas de simbologia fálica
- damas, unicórnios, íncubos, súcubos, exorcismo - até o arsenal de muitos outros símbolos
e os textos microscópicos, de ontem e de hoje, líricos e apocalípticos, mais para serem
vistos do que lidos, numa linguagem ou visão labiríntica a apreender quem a percorra".
Roberto Pontual
BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO, 15. , 1979. Catálogo geral. Apresentação de Luiz Fernando Rodrigues Alves. São Paulo:
Fundação Bienal, 1979.
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais
"O trabalho de Arlindo Daibert se insere na linha da produção mais sensível da arte
brasileira. Trata-se de uma obra de sutilezas extremas, de delicadezas raras no que diz
respeito à textura, ao grafismo caprichoso e competente, às cores terrosas que extrai do solo
mineiro".
Enock Sacramento
TERRA brasilis. Apresentação de Enock Sacramento. São Paulo: Sadalla Galeria de Arte, 1989.

Fonte:http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_IC/Enc_Artistas/artistas_imp.cfm?cd_verbete=1144&imp=N&cd_idioma=28555

Lu Peçanha em Portugal


Minha amiga Lu Peçanha, também como eu, psicóloga , é fotógrafa e escreve com generosidade a meu respeito em seu blog.


Bilá Bernardes e Brenda Mars, poetas, interpetam meus versos,em minha ausência - e Lu Peçanha registra.


" MOMENTOS COMOVENTES DO ENCONTRO (Por Lu Peçanha, sobre o I Encontro de Poetas del Mundo em Belo Horizonte, ao qual não compareci, mas fui lembrada por amigos poetas):

"A CÔnsul de Minas Gerais e também poeta, Bilá Bernardes com a fotógrafa e também poeta Brenda Marques, lendo poesias de Clevane Pessoa em dos maravilhosos momentos deste Encontro."

E depois:

"POESIA DA ESCRITORA Clevane Pessoa :


PARA SER MAIS E MELHOR



Olhar além dos limites, pois o ser humano

se quer ou lhe permitem ser invencível / ilimitada.

Olhar além das fronteiras

reduzindo / anulando as distâncias entre os povos da Terra,

mesclando culturas, miscigenando raças,

somando línguas, decodificando imagens...

Olhar além das nuvens ascendendo

Para o azul absoluto,

energizando-se no infinito

desinstalando-se de si

reencontrando as origens...

E percebemos cores, matizes, tons,

Reflexos, sombras, brilhos,

Formas, tamanhos, distâncias,

o Sol

e

a Lua...

Então, de tal forma nos deixamos

tomar condicionados a esses olhares

que às vezes perdemos a emoção

da re/ descobertas fazendo-nos perceber

dos anjos aos avatares,

e o sutil intervalo espaço / tempo

entre o nascer e o morrer...

Clevane Pessoa

Quem é CLEVANE PESSOA? A psicóloga, a escritora, poeta, ilustradora, cyber-editora, conferencista e claro uma POETA DEL MUNDO, além de alguns etcéteras, que sempre gostou de escrever, desde muito jovem.
Através do seu poema"PARA SER MAIS E MELHOR", retirado de seu maravilhoso livro, OLHARES, TEARES, SABERES - A POÉTICA DO OLHAR,(...).
Meus agradecimentos a esta POETA DA ALMA, por sua autorização para a utilização de seu maravilhoso poema.

Foto: Lu Peçanha
Texto: Lu Peçanha
Poesia: Clevane Pessoa

Postado por Lucilene Peçanha às 16:04"

Veja completo em :http://lupecanhafotografias.blogspot.com

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Lu Peçanha está hoje em Lisboa-Portugal, onde foi para o lançamento a antologia de fotografias da Chiado Editora


A fotógrafa Brasileira Lu Peçanha, hoje em Portugal, no lançamento de Essência da Memória" + Poema de Clevane Pessoa

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Clevane Pessoa-Um soneto de João Justiniano e minha crônica domingueira

In blog DIMENSION

Um soneto de João Justiniano e minha crônica domingueira.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes



Acordo, domingueira, lá fora a umidade da madrugada chuvosa.
Cuido de mim, de tudo que é vivo aos meus cuidados: o cãozinho Lucky, as plantas, nos beirais, alimento para os pardais, as rolinhas.

E, no meu "hospital de plantas" - uma bancada onde deixo vasos com verdinhas que precisam recuperar a cor, galhos a serem entalados entre paus de fósforos, de adubação, etc -coloco um pedacinho de bolo. As formiguinhas em breve, descobrem os farelos ... Assisto aos preparativos: procissão ou combate? Desfile militar ou caminhada de pigmeus? O tatalar das asas de um beija-flor faz-me erguer os olhos. Ele bebe néctar das corolas das flores rosa-pêssego dos dedinhos-de-diabo, muito crescidas, que catei nuns degraus, mirrados e sujos de poeira... Outro aparece e os escorraça. As lindas e pequenas aves são belicosas, defendem território.
Corto um galhinho de hortelã. Velho cheiro conhecido... Encano um galho quebrado pelo gatinho noturno que não conheço: dois paus-de-fósforo, durex. O sol aparece tímido. Venho escrever...

Abro o PC. Delasnieve Daspet, Embaixadora de Poetas Del Mundo, envia um soneto do João Justiniano. Aliás, eu só soube que era soneto, quando o colei aqui, pois no corpo do e-mail, desconfigurado, conforme muitas vezes ocorre, ele veio longíneo, qual um adolescente quase palavra abaixo de palavra.

Li e achei muito interessante. Claro, tudo que fala de asas (os leitores sabem que asas, água e lua são recorrentes em meus poemas - desde que eu era menina ) merece minha atenção. Mas há algo mais: há tempos, por ser psicóloga e também intuir, quais todas as mulheres, as histórias que se somam e subtraem na Internet.
Muitos amores e até paixões surgem. A amizade e a solidariedade florescem. Entre pessoas há quem já jamais se viu, sentiu o cheiro, beijou a mão, a boca, ou segurou nos braços o objeto de desejo. Muitos fazem amor apenas com a força cabalística da palavra. Com o imaginário alado e criativo. Muitos até se dizem Poetas, embora não o sejam, muitas vezes lançando borrifos sobre uma boa prosa, porque passam a escrever versos. Montadores de vocábulos, rimas, formas.De vez em quando, produzem algo de maior valia. E, no meio da cascata dos Poetas verdadeiros, quem não aprenderia? Mas por que querem falar em versos? Ora, porque a Poesia é a língua dos apaixonados, que sempre buscam inovar-se, recriar-se e recriar o outro. É a língua dos anjos. A dos espiritualistas, dos crentes,dos místicos, dos mágicos e das feiticeiras. O próprio conceito de Deus exige um esforço poético.

E o interessante na Internet, é sua mágica, ou mesmo sua magia: quem explica de onde vem esse poder que se passa a ter? Idade torna-se dado secundário, às vezes, até omitido. (O poeta João Justiniano, abaixo, quando fala de forma universal, generalizada e indireta sobre as relações do ser - dele próprio também - com o espaço de ser, escreve: "o tempo não me importa, nem a idade"). E esse é o grande atrativo do espaço cibernético. Nele, as pessoas são. Gênero, raça, idade, tornam-se fatores secundários num relacionamento.

Profissionais estressados podem se dizer surfistas.Trilheiros podem se informar doutores. Talvez formados pela Vida - Universidade completa. Impotentes,deficientes podem viver sua maior potência e eficiência, que é a mental ,E fazer amor conforme fazem os que sabem.
O imaginário é tão amplo, que é mesmo imensurável: sem limites, sem limitações.

É evidente, se tantos precisam de máscaras e muitas personas, muitas vezes divididos porque desejam multiplicar-se, há os que são, embora impalpáveis no sentido físico, verdadeiros, eles mesmos: pessoas que, muitas vezes, experienciam, pela primeira vez, o direito de expressão. Donas de casa ousam. Velhos provedores de casamentos falidos abrem outras comportas e passam a suprir-se. E a suprir quem está do lado de lá. E a pessoa que excita, esquece que... O fruto da excitação será, provavelmente, usado para a pessoa que dorme ao lado de quem se excitou. Mas sonhar é preciso!

Há uma onda de adultério não caracterizado legalmente, que pode beijar as areias de praias na amorosidade incondicional, mas também podem provocar Tsunamis - e trazê-las qual uma catástrofe. Uma paciente minha queixou-se: "Encontrei o fulano escrevendo um e-mail picante e com uma bruta ereção. Depois, decerto, ia se masturbar. E comigo, sua esposa, do lado". Chorava a ponto de sufocar-se. ...
Pela telinha, há, na maioria das vezes, a certeza de que pecado não existe. E soltam asas. Alados, voam um até ao outro. E dentro desse enfoque de solidão, já há a traição internética: "Ela( ele?), se correspondia, usando o mesmo nick (ou com nicks vários!), com muita gente e eu já estava apaixonado (a)". Parece gravíssimo, ao traído. Qual uma lésbica cuja companheira engravida de um homem, evidentemente sente-se traída de forma especial. Ou seja, a lógica da filosofia de vida dos internautas, é: "lá fora, na vida real, somos assim e assado. Aqui, na virtual, somos um para o outro". Há os que se entregam, qual a uma profissão de fé.

Todas as pessoas se sentem um pouco donas de seus companheiros. Donde a liberdade a dois é uma necessidade, mas quase um mito. Postergar-se ao outro o ser feliz. Somente a pessoa a quem amo, pode conceder-me a felicidade, e isso, é um engano, um erro cultural antiqüíssimo, para quase todos os povos.
Existe uma nova moral, inegável, após o advento da Internet. Se antes as fantasias eram extrapoladas ao travesseiro, no banheiro, inconfessáveis, agora, em frente à telinha, "tudo pode". A fantasia atingiu o terreno do possível.
E, notem bem, não falo aqui de atos pornográficos, pedofilia, nada hediondo. Apenas de almas normais e sequiosas de atenção. Apenas o erotismo se desenroscando do ser, onde fora subjugado por convenções: a serpente Kundalini, dormitava na base da espinha e, em frente ao computador, desenrola-se, sobe pela coluna vertebral do Internauta e até dança ao som da amorosidade que cria músicas hipnóticas vivas e/ou próprias. Não a serpente bíblica, que induz ao pecado. Não há pecado abaixo do Equador? Não há pecados na Internet! Pelo menos, não oficialmente. Então, a maioria, transige. O que? Depende do que quer ou pensa ou faz. Ou escreve, claro.

Uma de minhas pacientes me dizia que tomava banho, se vestia e penteava - quiçá, perfumava-se - para falar com o namorado. Pela Internet, entre bytes... O encontro marcado certo. E enquanto o marido bruto dormia. E isso, sem contar que, do outro lado, o "amante" - aquele que ama - talvez estivesse de cuecas, embriagado, ou precisando de banho. ..
Muitas vezes, a energia flui de tal forma que muitos atravessam oceanos para conhecerem as musas inspiradoras, as mulheres românticas e sensuais com quem se correspondem. Os homens viris e sedutores. Às vezes, há decepções. Uma de minhas alunas da Oficina de Contos, no CCSB (*), contava-me que um rapaz de família simples, recebeu da correspondente, as passagens, e atravessou o país para conhecê-la. Ela usara recursos de fotoshop e pareceu-lhe ao ver de perto a mulher,muito mais velha que ele. Se nos e-mails, MSN, ou antes, o ICQ, o rosto é um, ao vivo, poderá ser outro. Restou-lhe apenas a voz dela, a amargura de ter sido ludibriado, despistada com muitos passeios e carinhos. Voltou deprimido, amargurado.

Mas há os que se apresentam quais realmente são. E se apaixonam, se entregam, se buscam. E se casam. Conheço pelo menos três casais muito bem casados, a partir da realidade que buscavam e encontraram. Fugir da monotonia. Não obedecer a regras. Libertar-se. Ser.

Daqui a uns tempos, haverá Leis referentes a "trair sem sair de casa", "trair por e-mail", falsidade ideológica essencialmente virtual, etc. Pois assuntos de tais golpes dados em mulheres frágeis, já acontecem fora da telinha.

A "dura Lex, sed Lex" (**), basear-se-á nas mesmas normas, mas com setas específicas para internautas. E quando se tratar desse tipo de violência contra a mulher, ela será específica: enganada virtualmente. Chantageada pelo internauta de nick tal... E por aí vai...

Mas, depois desse parênteses, retorno ao soneto de João Justiniano,que trata da sensação de paz e liberdade que se experiencia em frente ao computador. Da liberdade plena ("aqui, eu sonho e gozo", atesta-se o sonetista). De reviver os tempos da juventude ("o ardor da novidade', "em pleno reverdor").

E nesse redescobrir-se, ele, que no primeiro verso do primeiro quarteto, afirma que o paraíso está dentro de sua própria casa, depois reconhece mais, esse poeta alado: "Sou eu o paraíso".
Adorei, pois ritmo e precisão, João Justiniano nos mostra que a forma mais bela e simples de encontrar a felicidade, é encontrar-se. O paraíso existe e está dentro de nós mesmo!

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

(*)CCSB:Centro Cultural São Bernardo, em Belo Horizonte.

Obs:Parte desse texto, encontra-se no miolo de meu livro "Erotíssima",a prosa sobre
a nova amorosidade feixada em "Drops, Ops".

O livro foi lançado na Bienal do livro no Rio, em 2009.

Pedidos para clevanepax@gmil.com


Alguns poemetos:


Minha Alma ,amante, amada...


Clevabne Pessoa de Araújo Lopes

Minha alma ,agitada calma,
conformada e guerreira,
ambivalente mas resiliente.

Ave de asas largas,
a deliciar-se nas alturas,
buscar pousos insuspeitos,
muito frágil na sua fortaleza,
muito forte, em sua fragilidade.

Minha alma :orgulhosa, simples,
diferente entre iguais,igual entre os diferentes
faz-me sofrer - mas ela própria, cura-me!

---------------------------------------------------

Poema da Amizade

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

A amizade tem sutilezas de vitral:
técnicas e arte,unidas à luminosidade do sol,
filtrada em harmonia,perfeita integração.

A amizade tem sutilezas de cristal:
sete cores decompostas de um branco primário.

Faz-se das artimanhas do coração
explica-se sem nenhuma explicação
e deve durar sempiternamente,
porque quando se acaba...amizade não é, não!

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haikais de gatinhos desiguais

Haruko(*)

Formas animadas
lutam boxe de carinhos:
pequenos gatinhos...

Bichano pequeno
um móbile de lã-pluma
com garras afiadas ...

Pêlos arrepiados
nos arreganha sua boca:
caverna rosada...

Gato aquece sonhos
perto do fogão de lenha
-um verão no inverno...

Gato preto em neve
faz-me salivar lembranças:
ameixa em manjar...

(*)Haruko:primavera em japonês, meu pseudônimo para haikais.
Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Morte de Poeta-Clevane Pessoa de Araújo Lopes


Meu poema, inscrito nesta ciranda em fevereiro (12/02/09 ), ofereço-a agora ao grande Miguel Russowsky...tem tudo a ver com sua energia e sua grandeza...


A Morte do Poeta

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Ele relutou em deixar a Terra,onde amara
mais que todas as outras criaturas...
Com a mão trêmula,escreveu
seus versos derradeiros,
abriu as grandes asas transparentes,,
ocultas aos olhos dos demais,
exceto dos que também eram
emissários da poesia,
fechou os olhos para morrer...
E foi então os anjos,aos sons de cítaras,
flautins,vilinos,saltérios,
o acordaram mansamente.
E foi aí que o Poeta soube que até então,
estivera sonhando
e só agora a vida verdadeira começava...

Belo Horizonte,Minas gerais,Br





Amigo:com prazer, hospedarei sua ciranda em meu blog,criado pelo Patrick,no pacote de meu site;
www.clevanepessoa.net/blog.php
Abaixo,coloquei a minha,feita qdo um amigo poeta morreu.
Abrs cordiais:
Clevane Pessoa de Araújo Lopes

anjog escreveu:

Amigos e amigas , a cada dia me surprendo com tantos poetas que vem se juntar a esta ciranda que simplesmente aconteceu graças à expontaniedade e amizade dos amigos que vem agregando seus maravilhosos poemas aos meus versinhos iniciais.
Obrigado de coração a todos que tem participado com seus versos e aos amigos repassadores que tem feito chegar a tanta gente esta ciranda e contribuindo para este sucesso delicioso.
beijos carinhosos
Jorge Linhaça

"Caros poetas e amigos, queiram enviar as suas colaborações para a ciranda para o meu e-mail anjo.loyro@gmail.com , caso contrário corro o risco de não receber e parecer que não quis colocar seus lindos versos nesta ciranda...rsrsrs
Ainda não sei onde esta ciranda será hospedada, mas posso garantir que pelo menos estará no recanto das letras, no cantinho reservado para cirandas.


PS Retirei a formatação pois não dava mais para enviar devido ao peso...."

Lista dos participantes até agora :

Jorge Linhaça/Marise Ribeiro/Vyrena/Marilena Basso/ Guida Linhares/João carlos( Rother)
Daniel Cristal/Luiza Porto/Elisa Andrade/Má Oliveira/Marly Caldas/ Gislaine Canales/Vera Lucia/ Sueli do Espirito Santo/ Maria thereza Neves/ Rui Pais/ Eugênio de Sá/ Efigênia Coutinho/ Rose Arouck/Betty Betty/ Célia Lamounier Araujo/ Jorge Humberto/Cristina Aceves Colibri/ Belquis Barés/José Geraldo Martinez/Bernardino Matos/Raquel Caminha Matos/ Jorge Santos/José cardoso/Cassia Vicente/MilaMarian/Grazi ventura/Helô Abreu/Iza mota/Walter Brios/Ceres Marylise/Pilar Casagrande/Edvaldo Rosa/M.Lourdes Brecailo/EIRE ( Rosa Magaly Guimarães Lucas)/MAGY/MIFORI/Célia Jardim/clevane pessoa de araújo lopes/






1- A MORTE DO POETA
Jorge Linhaça

Morrem aqui os versos
vítimas do desamor
morrem palavras sem nexo
silencia a minha dor

Morre o poeta ao descaso
em frente à tela fria
Em meio ao pleonasmo
descansa a alma vazia

Morre alma fica o corpo
inerte e vegetativo
pois o poeta está morto

Hoje apenas morto-vivo
deixa-se morrer absorto
pelo amor jamais vivido

*****

2-RENASCE A POESIA
Marise Ribeiro

Nasce o sol dentro do poeta
A poesia, adormecida, junto com ele desperta
Sua alma não morreu
A dor da solidão ele não esqueceu.

Este é um dos alimentos da sua poesia
Acompanhados de doses de melancolia
Seu corpo e coração se revigoram
E os versos de sua pena choram.

Ainda que queira matá-la, ela lutará
As correntes da apatia ela arrebentará
Não adianta poeta, desista
Sua escravidão ela sempre conquista.

Dela você será prisioneiro
Enquanto o amor no seu peito habitar
Porque ele é o sentimento primeiro
Que não deixará sua poesia acabar.

16/04/06

*****

3-Não pares, poeta

Vyrena

Poeta, não pares,
Conta do teu jeito
O que trazes no peito.
Continua tua jornada,
Dá asas a teus sonhos
Deixa-os voar à vontade!

Sonhar dá sabor à vida,
Sonhar é dom do poeta.
Só ele vive de ilusões,
Quimeras e fantasias.
É isso que o torna
Diferente dos outros mortais.

Não deixes perecer
Teus sonhos, poeta!
Escreve com amor,
Esse sentimento
Que eleva tua alma.
É preciso que o cultives
No jardim de teu íntimo
Como se cultiva uma flor.

Escreve poeta!
Expande tua fantasia,
Presenteia o mundo
Com o romantismo
Que aflora em tua poesia!

*****

4- O começo de um fim
Marilena Basso


Por que choras a morte
querido poeta,
a historia de um poeta
não tem fim.
Ele nasce com sensibilidade
aguçada e avançada,
vê os acontecimentos
sob prismas diferentes,
canta os contos em
forma de versos,
as rimas dão vida
aos personagens,
um triste fato torna-se
alegre no seu descrever,
um lindo amor fica
em clima nostálgico.
Tudo , o poeta
consegue transformar...
O que lhe vai na alma,
o seu próprio viver,
seus sonhos e desalentos,
sua lembranças guardadas
suas frustrações mascaradas...
Não é apenas um amor malogrado
que será capaz de acabar
com o seu sentimentalismo.
Outros sonhos virão,
outro amor chegará
e o levará adiante...
Mas se a morte traiçoeira.
bater a sua porta e ,o levar
desta para o outra vida,
nem assim sua passagem
poderá será apagada
da história do mundo.
Seus escritos aqui ficarão,
e o farão sempre lembrado.
Mas ao passar para o lado de lá
a alma do poeta estará viva
e logo começará a poetar...
Quem nasceu poeta,
poeta sempre será.

*****

5-POETAS SÃO ETERNOS
Guida Linhares

O poeta não morre,
cristaliza-se, entrelaçando
palavras rebordadas em prosa e versos.

A alma do poeta
no cântico do amor e da vida,
transcende o limite do tempo finito.

A poesia frutificada no coração
de quem a saboreia,
faz do poeta um semeador.

O sofrimento, o amor e o desamor,
a tristeza e a alegria,
as emoções à flor da pele,
são sublimes instrumentos
da criatividade e inspiração poética.

O poeta nunca morre,
permanece encantado no tempo,
na memória viva das palavras,
eternizadas
no papel
na telinha
no coração da gente!

Santos, SP
16/04/06
18:00

*****

6-Morte do Poeta
João Carlos (Rother)

A noite me envolve,
Sinto a morte chegar!
É tempo de o poeta morrer!
Não tenho poemas a terminar,
Nem o poder de parar.
O medo profundo do desconhecido
É pior que um amor desaparecido!

Fecham-se meus olhos para sempre!
Só vejo as flores de meu caixão!
Não poderão mais encontrar
As palavras erradas
Que falam de amor e paixão,
De desafios talvez inteligentes
Para ninguém se importar

Quando se atravessam
Com palavras não desejadas.
É certo que podem ser idiotas
O suficiente para não perceber,
Mas as mentiras ou verdades
Estão presentes em meus versos.

O quanto eu quisera falar!
Mas meu EU não atingiu a meta
De tantas palavras despejadas.
Por tudo isso, hoje,
Está morrendo um poeta!

*****

7--RECOMEÇO
Daniel Cristal

Quando um amigo morre, a esquerda
do corpo lacrimeja, e a direita
festeja. Sensação esta bem estranha
de chorar-festejar, seja o que seja.

A morte está à esquerda, e a vida
à direita, e haja azar ou sorte,
o curso segue sempre com um fito:
recomeço de tudo noutra forma.

E se o que está à esquerda é pueril,
a dextra é tão eterna e vigorosa
que torna a natureza veranil ! *

É humano chorar poesia ou prosa,
mas não há qualquer perda numa morte,
há sim a esperança doutra sorte.

17.10.2005

*****

8-POETAR
Luiza Porto

Poetar é renascer
das cinzas.
A paixão, a música
e a arte de amar em versos.

Que nunca morram
por falta de amor.
Que nada silencie o
dom das palavras.

Se o corpo está morto,
a alma ficará sempre,
a suspirar, por uma rima.
Saindo de um coração,
que bate forte.
Em um peito
a morrer de paixão.

sampa
17/4/2006

*****
9-O Poeta Segue Seu Destino ...
Elisa de Andrade



Devo dizer ... que o poeta é eterno
Como eterna ... é sua magnânima poesia
Ele vive de primavera ... a inverno
Encantando a todos ... com sua maestria!

Quando é chamado ao Céu ... num rompante
Leva com ele todo seu majestoso ... talento
Abrem-se frondosas ... as portas do horizonte
E naquele refúgio ele continua ... seu intento!

Faz da sua vida ... a arte de escrever
Traduz ... da estrela ... o brilho e a beleza
Dignifica sua criação ... até o alvorecer
Em prosa e verso realiza ... uma certeza!

E encontrar seu destino vai ... de cabeça erguida
Com grande coragem ... e tamanha emoção
Sabendo que aqui deixa ... missão cumprida
E mais uma etapa realizada ... com o coração!

Petrópolis - RJ

*****
10- Vá poetar
Má Oliveira

Sem essa de morrer agora,
se este amor lhe feriu,
bem melhor que vá embora...

Tua alma não está vazia
só precisa descansar
sair desta apatia
se reencontrar

Se chances não teve pra este amor
não deve se entregar
mas libertar-se da dor
permitir-se recomeçar

Sei bem o quanto é triste
a um amor renunciar
mas um poeta não desiste
basta por-se a poetar...

*****

11- Morte do poeta
Marly Caldas

Como pode um poeta morrer?
Impossível!
Morrem seus amores
Suas saudades
Suas alegrias
Mas ele sempre viverá
Pois é no seu poetar
Que nos irá contar
Suas emoções
E mesmo que ele se vá
Vivo sempre estará
Nos seus sentimentos
Que sempre nos há de emocionar

R.J./2006

*****

Glosando Therezinha Diegues Brisolla
Gislaine Canales

12- MORREU O POETA...

MOTE:

Morreu o poeta!...na rua,
tristonho, alguém fecha o bar
e, na noite escura, a lua
se esconde para chorar!

Morreu o poeta!...na rua,
as calçadas enlutadas
relembram a imagem sua
nas poesias, retratada!

Nesta amarga solidão,
tristonho, alguém fecha o bar
e silenciando a canção,
vai embora,volta ao lar.

A treva, então, se acentua,
se espalhando pelo mundo
e, na noite escura, a lua
soluça um pranto profundo!

Lembrando sempre em seu verso
sua maneira de amar,
a lua em seu universo,
se esconde para chorar!
www.gislainecanales.com

*****

13-AHHH...!!! OS POETAS!!!


Poetas, poemas, e poesias...
Nem de noite, nem de dia
vai virar melancolia...
vai..., sim é viver de alegria!!!

Sua vida... nunca é fria!
cria alma... cria calma...
silencia...!

Mas não um silêncio de morte!!!
mas sim de pura magia!!!

Vera Lucia
Petrópolis-RJ
18/04/06

*****

14-O POETA NÃO ESTÁ MORTO
Sueli do Espírito Santo


O poeta não está morto
apenas um pouco absorto
na saudade todo envolvido
por um amor não esquecido

revivendo coisas passadas
na memória relembradas
volta naquela doce fantasia
saudade é verso na poesia

e no solene novo amanhecer
poetando vem o renascer
de um mundo mais risonho
para concretizar seu sonho


*****

15-Meu Último Verso.

Maria Thereza Neves

Na planura do corpo ,na rasura da alma
engrossam os rios e incham as colinas
quando o vento passa
eu sou uma pena a voar num lugar sem tempo.

Do nada quero fazer tudo
e reduzir o tudo a nada.
Quero ser mais em mais e no mais
já não me contenho no universo
o infinito não me basta
a eternidade não é demais
a perfeição é só o limite
o remate do meu último verso.

JF/MG-09/04/06-7h

http://www.mtneves.virtualismo.com.br/

*****

16-A MORTE DO POETA

Um dia cruzarei a fronteira da vida
Numa data que não me foi citada.
Não levarei nenhum passaporte
Nem me identifico com a morte!

Seja numa noite fria e escura
Ou no despontar da alvorada.
Sozinho farei essa caminhada
Talvez a derradeira aventura!

Dispo minhas vestes de poeta
Nessa celebração tão funesta.
Digo até breve ao Sol doirado
Num ilusório enterro velado!

Habitei esta comarca na Terra
A mesma que ora me enterra.
Fui seu constante defensor
Tanto lhe exaltei o fulgor!

Meus versos são parte d' alma
Esses a terra não reclama.
Podem ser lidos ou criticados
Jamais serão soterrados!

Versos que deixo ao tempo.
Relíquia do meu pensamento!
Ecoarão ao soprar do vento
Seja nos povoados ou no campo!

Meu corpo fertilizará este chão
Criando nova forma de embrião
Numa metamorfose circunstancial.
Eu me evadi no mundo espiritual!

Rui Pais
18/04/2006

*****

17-Valeu a pena
Eugénio de Sá


Quando esta alma já tiver partido
P'ra ver os verdes campos do além
Já não farei, então, falta a ninguém...
Ninguém se irá lembrar de eu ter vivido

Quando cessar no meu falar o canto
E os versos, mudo, não puder cantar...
Ninguém no mundo se vai mais lembrar
Da minha vida, meu pesar, meu pranto

Mas.
Se estás feliz por ter-me conhecido
Se eu te trouxe algum contentamento
No dia de hoje ou em algum momento
Também fico feliz por haver nascido.
Portugal

*****

18-SÚPLICA DE POETA
Efigênia Coutinho
Os Poetas, vestem os sonhos com
sua Poesia. Em suas dimensões
mais profunda, as do gozo e da dor
de viver, de Amar e de Morrer...
Se for lei, que à morte o corpo condena,
Eu vos suplico, que na alegre impressão
de tuas penas ,com sábia precaução envia
um meio de vida eterna fora da cena.
O Tempo vai, portanto Passar...
Poeta, das virtudes e esperanças
com oferendas e saudações
Ir habitar ao empíreo mundo ...
Balneário Camboriú
18/04/06

*****

19-A QUASE-MORTE DO POETA
( ROSE AROUCK )

Seu orgasmo de emoção fluída
É uma voz pernitente que suicida
Do seu âmago a ventura de sonhar.
E o poeta especula sua dor,
Em duo verte do suculento pendor
Frases completas que repleta o seu altar.

E extaguinando o sangue que em suas veias corre,
Numa pressa viril ele socorre
Sua poesia que fulminante quer morrer...
Estende os braços aos Céus nessa permuta,
Sibila aos ventos parcimônias que lhe encurta
A caminhada nesse afã de resolver...
Implora auxílio pra salvar seus versos loucos,
Mas a peble menestrando seu apêlo
Sorrir jocosa destruindo seu desvêlo,
Plagiando-o com cinismo mata-lhe aos poucos.

Injuriado ele se atira à frustação...
Ajudando a sua saga a apodrecer.
Volta poeta! grita em chôro o anjo-razão,
Não é a hora de deixares a inspiração,
Vive poeta! e deixa o amor te envolver...

*****

20 NO MORIRA MI POETA
BETTY BETTY

NO MORIRA NUNCA MI POETA,
COMO TAMPOCO SU POESIA
ESA QUE ME HIZO SOÑAR,
ILUSIONAR, REIR , LLORAR,
Y AMAR
MI POETA Y SU POESIA PERDURA
EN EL TIEMPO Y LA DISTANCIA
A TRAVES DE SU PALABRA ORAL O ESCRITA
JAMAS SE PERDERA
MIENTRAS HALLA UN CORAZON
QUE LATA UN AMOR QUE PALIPITE
PUES YA ESTA INSCRIPTA EN LA ETERNIDAD.
ES ASI QUE MI POETA Y SU POESIA SIEMPRE VIVIRAN...

*****

21 POETA NÃO MORRE
Célia Lamounier de Araújo

Poeta, eu sei que POETA não morre.
Pois a missão do poeta é acordar humanos para a vida,
mostrar as cores, as flores, toda a beleza: presente do Criador,
o infinito amor que se divide em segundos, em grãos,
em partículas, em átomos, em micros, em versos...
Versos... tão pequenos?
Cada pedacinho, cada alma, cada estrela...
uma POESIA infinita!
E o POETA é a voz, a palavra de Deus
que não silencia, que não se apaga
Poeta VIVE... na eterna imensidão!

*****

22 Preso, outrora livre
(E assim nasceu),



Certo homem escolheu,

Mais do que a vida,

Ou simples fantasia,

Um mundo que fosse a poesia.



Preso... jamais livre!



E agora já mortalha,

Velho combatente,

Vive a espaços a solidão,

A dor

Ou o amor,

O caixão,

Que o próprio talha.



Ai, os livros concebidos,

Junto ao cais!

Em tempos Idos,

A chuvas tais.



Preso, nunca livre

(E o sol não é seu,

E nem o dia),



Pois que escolheu

Amar,

E morrer pela poesia.



Entretanto, lá fora,

A ave da manhã,

Acusa o despertar,

O sol, e a lua, sua irmã.



O poeta morreu.




Jorge Humberto

in Mosaico



*****



23 Cristina Aceves Colibrí / U S A

MUERE EL POETA

Muere el poeta de alegría,
con amor pasa a la historia
renaciendo con el día,
para llenarlo de gloria.

El deja con su palabra,
brillante fascinación,
pues con amor el nos labra,
perfume en el corazón.

Nos arrulla con cantares,
cautivados de su lira,
va colmando nuestros lares,
cuando verseando suspira.

En sus ojos hay Primavera,
que nos llena de arrebol
pues va viviendo nueva era,
con su verso...brillo de Sol!

*****

24 MORRE O POETA...

Morre o poeta de alegria,
com amor passa à história
renascendo com o dia,
para enchê-lo de glória.

O deixa com sua palavra,
brilhante fascinação,
pois com amor o nos lavra,
perfume no coração.

Arrulha-nos com cantares,
cativados de sua lira,
vai colmando nossos lares,
quando versejando suspira.

Em seus olhos há Primavera,
que nos enche de arrebol
pois vai vivendo nova era,
com seu verso...brilho de Sol!

Cistina Aceves Colibri / U S A

*****

25-Os poetas não morrem


Os poetas não morrem
só descansam
em braços das musas
entre estrelas fugazes.
Instalam-se no céu
numa luz
que alumia a quantos tenham
de poeta as asas.
Os poetas não morrem
ficam adormecidos
em cada letra
em que plasmaram suas ânsias.
E logo
quando iludidos
uns olhos
seus versos acariciam
com a mirada
aparecem outra vez
no sangue novo
com suas mil emoções
alterando-lhe o ritmo
das pulsações.
Renascem no suspiro
que suas rimas arrancam.
Assomam na lágrima
do amor esquecido.
E riem no riso feliz
do apaixonado.
Os poetas não morrem
só descansam.


Belquis Barès
(Quimera Infinita)
Argentina

*****

26 A LUZ QUE SE APAGOU !

José Geraldo Martinez


No dia que um poeta morre ,
leva consigo um pouco da noite ...
Mensageiro de muitos versos
aos corações de quantos se debruçaram
em seus escritos !
Buscando aquele que entregaria a sua amada...
O poema mais forte , tocante e mais bonito !

No dia que um poeta morre ...
leva consigo não apenas seus poemas !
Leva a voz do povo e seu cotidiano ...
Um pouco das madrugadas boêmias .
Leva mais ainda ...
Um tanto das serenatas ,
dos sonhos banhados pelo sereno em pranto,
um pouco do verde das matas ,
do mar azul que beija as areias brancas , um pouco do encanto!
No dia que um poeta morre ,
parece levar consigo uma nota de qualquer melodia,
um pouco do sol no amanhecer do dia...
O vento cessa por sobre os prados ,
as aves se enlutam nos banhados...
Cala triste a cotovia !
No dia que um poeta morre...
Imagino chorar o ébrio ,
até um cão vagabundo !
Um andarilho de rua ,
o próprio morimbundo
seu tédio !
As ruas estarão mais tristes ,
os jardins com pouca vida !
A lua não há de vestir-se de cetim,
estará por certo escondida ...
No dia que um poeta morre,
morre um pouco a vida em seus
versos perdidos,
para ressurgir posterior e,
eterno em qualquer livro.

*****


27 O POETA NÃO MORRE!
Bernardino Matos.

O poeta é um ser transcendental,
ele desconhece a geografia, não tem fronteiras,
ignora a contagem do tempo, ele é atemporal,
ele convive com gerações inteiras.

Baudelaire, Rimbaud, Vinicius de Moraes,
Camões, Castro Alves,Carlos Drummond de Andrade,
Manoel Bandeira, La Fointaine e outros mais,
sobrevivem, pertencem ao acervo da humanidade.

O poeta não morre, sua voz não cala,
sua pena muda de mão, sua mente voa,
pois o perfume da poesia é a alma que exala,
o sorriso, a dor, o amor, a paixão, o ser entoa.

A alma, a mente e o coração dão acolhida,
à poesia, e através dela ele se expressa,
canta, vibra, chora, se emociona, pede guarida,
ao poeta Deus sussurrou: não tenha pressa.

A morte de um poeta jamais acontece,
morre o ser humano, limitado, vítima da dor,
cessa a voz do coração, a voz da alma não emudece,
e de geração em geração ouve-se a voz do amor.

A emoção, o sofrimento, a solidão, a felicidade,
as angústias, as mágoas, as frustrações, a alegria,
percorrem o universo, são a nossa realidade,
o poeta vive essa história, através da poesia.

A alma do poeta busca a harmonia,
a compreensão, o afago, o perdão, foge do atrito,
não magoa, não fere, não agride, é pura sintonia,
procura a paz, a união, sofre com o conflito.

A rota do poeta não tem fim,
sua pista é a da eternidade,
Deus o quis assim,
como um elo da fraternidade.

Fortaleza, 21-04-06

*****

28 O POETA SOBREVIVE!
Raquel Caminha Matos.

"Assim como o poeta,
só é grande se sofrer",
Vinicius de Moraes qual um profeta,
ainda o ouço isso dizer.

Sua poesia permanece ,
sua alma está presente,
o poeta a gente não esquece,
ele não morre, nem fica ausente.

"As armas e os Barões assinalados,
Que da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana"

Esses são versos de Luis de Camões,
o Lusíadas é uma obra imortal,
sobrevive a várias gerações,
o poeta continua vivo, seu eco é real.

Cantamos canções, declamamos poesias,
revivemos o cancioneiro popular,
e os autores por diversas vias,
estão conosco, não conseguem se ausentar.

A poesia eterniza nossas vivências,
revitaliza nossa alma e mente,
enobrece nossas experiências,
ela sobrevive simplesmente.

Por essa razão nossa responsabilidade,
é imensa, temos que viver de certezas,
e essa é uma delas, na verdade,
o poeta não morre, o que ameniza nossas tristezas.

Fort. 21/04/06

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29 DESPEDIDA DO POETA

Jorge Santos

Um dia nasci,
e menino ainda peguei no papel para escrever,
de minhas mãos brotavam versos,
brotavam trovas que falavam de amor, paz e união.
cresci e continuei sonhando,
sonhando com um mundo
que jamais tinha visto ou conhecido,
um mundo sem preconceitos, sem desigualdade,
um lugar onde todos os Homens
pudessem viver em paz e união.
Hoje estou velho e cansado,
mas continuo sonhando,
sonhando o mesmo sonho de criança,
minhas mãos fracas e tremulas
ja não seguram mais o lápis
com a mesma firmeza de antes,
sei que estou chegando ao fim da estrada,
porém minha jornada não termina aqui,
levarei comigo para outros mundos,
o meu sonho de poeta,
e um dia seja lá onde eu estiver
ainda verei brilhar nestaTerra que tanto amei
a paz que um dia poeta sonhei.

Rio de Janeiro - RJ
18/04/2006

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30 O ADEUS DE UM POETA


Dos momentos mais felizes,

só ficaram cicatrizes,

dói no peito,

não tem jeito,

de tentar ignorar, ao menos amenizar......

Interfere em minha vida,

feito uma luz colorida,

que após se acender,

não se consegue apagar......

Madrugadas são perdidas,

de sono são desprovidas,

muitas noites mal dormidas,

num lembrar angustiado,

de um caso inacabado,

que faz em mim despertar,

desejo ardente a queimar......

Estou sem inspiração,

mesmo contradizendo,

o que o peito está querendo,

o que dita o coração,

esse órgão tão sensível,

que possui poder incrível,

de ordenar-me o que fazer,

porém vou contrariar,

e desta vez pra valer,

a decisão vou tomar,

parando de escrever......

Talvez venha a ser lembrado,

pelos versos publicados,

mas mesmo não acontecendo,

e o meu nome esquecendo,

uma coisa me socorre,

o poeta um dia parte,

deixando viva a arte,

pois a poesia não morre......

Aqui deixo o meu adeus,

a todos os leitores meus,

quem sabe eu volte um dia,

com renovada alegria,

pra enaltecer a magia,

da paixão com mais vigor,

e se assim possível for,

em versos eternizar, o sentimento amor......



José Cardoso , 29 Abr 2003



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31 A morte do Poeta
Cássia Vicente


O poeta com certeza
um dia vai morrer
mas seu poetar
não morre jamais

Quando nasce
morre todo dia um pouco
mais rápido que os normais
é a sina do poeta
ele sem saber produz uma inversão
rápida da vida

Cada poesia é um desgaste
dos seus sentimentos aguçados
das suas palavras tiradas lá do fundo
de um resgate profundo

Cada sentimento é vivido
com tanta intensidade
que suas células enfraquecem
no enriquecer do que
o poeta deixa pro mundo

Morre poeta!
morre na paz do dever cumprido
na satisfação de ter escrito
em verso e prosa a vida!

Jataí.GO.17.04.06

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32 Onde encontrarei tanto carinho?
MIlamarian

Ah, meu poeta...
onde encontrarei tanto carinho?
a não ser nas entrelinhas
de um poema apaixonado
onde semeias primaveras
nas cores do arco-íris
em pétalas que se espalham em meu chão.
Ah, meu poeta...
onde encontrarei o teu carinho?
senão em teus verdes vales
regados em folhas outonais
entre ramas de flores perfumadas
na fonte de água cristalina
onde jorra o cristal do teu amor
Ah, meu poeta...não morra...
se se findarem os teus dias
por detrás daquela serra
nossa cordilheira de amor eterno
transformo-me em prisma de raios dourados
em brisa suave que chora o teu canto de amor.

Milamarian

*****

33- POETA NÃO MORRE
(de Grazi Henriques Ventura)

Será eterno o poeta
Mesmo se um dia morrer.
Lembrado sempre com festa,
Por tudo o que ele escrever.

Seu nome uma nova estrela
Lá no céu vai brilhar.
E na terra, todos ao vê-la,
Vão do poeta lembrar.

Não se esquece a poesia,
Que nasce da inspiração
Do poeta que um dia.
Expôs o seu coração.

Tem o seu nome gravado,
No coração e na mente,
E sempre será lembrado
Por toda esta sua gente.
Que um dia o viu despontar
Para os encantos da rima.
Para o seu poetar!

*****

34- Poeta Banal
HELÔ ABREU

Meus poemas,
São o que lês.
Talvez não sejam poemas,
Talvez os julgues simples e banais palavras.
Talvez tenhas razão,
meus poemas ,
São folhas escritas a lápis,
São palavras pensadas num instante,
São retratos que tiro
À minha verdadeira identidade, sem filtros.
Nua de tudo.
Meus poemas,
São lágrimas que chorei,
São saliva engolida e contida em horas sem som,
São gritos abafados e comprimidos dentro de mim,
São gargalhadas estridentemente alucinadas,
São bocejos durante noites e madrugadas,
São gestos,
São a mímica que partilho comigo.
Meus poemas,
São a minha dor,
A minha tristeza,
A minha alegria,
A minha satisfação,
O meu amor,
As minhas fantasias e desejos.
São as minhas fases,
São a minha vida.
Meus poemas são o que fui,
Nem que seja durante um breve
E débil segundos
Meus poemas... são o que sou.

*****

35 O Poeta Morre e Renasce
Iza Mota

O poeta morre...
ao término da poesia
quando acaba a triste
ou alegre melodia

Renascendo...
ao vestir outra fantasia
incorporando a dor e magia
para viver o que diz a poesia

O porta morre...
Quando secam as lágrima
quando o amor acaba,
quando a verdade se cala

Renascendo...
Com imaginação a tal inspiração
que faz acelerar o coração
colorindo uma nova paixão

O poeta morre...
Quando não mas enfeita a poesia
Quando não vive o que descrevia
Quando sai do mundo da fantasia

Renascendo...
Das lembranças do que existia
Nas palavras que escrevia
Para eternizar a POESIA

Iza Mota
Recife - PE

*****

36 A GLÓRIA DO POETA

© WalterBRios



Palavras sem nexo é uma morte

E o poeta não as tem ativas

Na palavra sem nexo da um corte

Versos de alento e palavras vivas



Mesmo no silencio da dor, vive!

Mesmo com o descaso do leitor

Semi-analfabeto o poeta sobrevive

Descansa a alma no vazio do amor



A alma morre, ou fica o corpo morto?

Teria a poesia história e alguma glória?

Cabeça vazia, verso vegetativo e torto,

É uma fase, ou uma falha de memória?



Para que um morto-vivo adianta...

Para num cemitério virar planta?

Morte é a pura lamentação,

Morte é mistério, pena é atuação.



Poeta pegue sua pena e atue mais,

Lamentação e vida pela dor jamais.

Morrer absorto, só nos braços da poesia,

Sem poesia como o mundo seria?



25/4/2006

Visite meu blog
http://somiguinho.blogspot.com/

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37 RÉQUIEM PARA UM POETA

Ceres Marylise

Por que abandonaste nossas praças
que te viram passar dia após dia,
sob o olhar feliz de quem ouvia
o teu canto de amor em poesia?

A tua casa está tão quieta,
junto ao rio que em vida tanto amaste
e te abrigou no último dos sonos
de solidão amarga e sem festa.

O vento ecoará minha tristeza,
minhas flores murcharão sua beleza
sob o sudário de tuas lembranças,
escrevendo sobre sonhos e incertezas.

Amanhã escutarei dobrar os sinos
na despedida triste e emocionada
e nas janelas abertas da cidade,
os lenços brancos chorarão saudade.

Bordas agora teus versos lá no céu
e ali verás os anjos sempre em festa...
Por que te foste, amigo, assim depressa,
e deixaste minha cidade sem poeta?

*****
38 A MORTE DO POETA
Pilar Casagrande

Este, que ao fundo escuro e triste de um jazigo,
Arremessado foi pela impiedosa morte,
Era um homem leal, era um sincero amigo,
Imensamente bom e virtuosamente forte

Heróico lutador, de ilustre sangue antigo,
Jamais curvou traiçoeiro o majestoso porte,
Seu nobre coração era um suave abrigo
Aonde iam se abrigar os mártires da sorte.

Hoje, que, para sempre ele partiu do mundo,
Para as altas regiões do vasto azul profundo,
Deus o tenha feliz, em seus reinos sagrados.

Porque ele foi, na terra um exemplo sublime,
Dos que sabem viver sem nódoa de um crime,
Dos que sabem morrer sem ódio e sem pecados.

*****

39 A morte do poeta!


Agonizante e lenta,
a morte deste poeta,
se apressa quando teus olhos entristecem,
quando a sua voz se cala!
A poesia que percebia,
em cada instante de minha vida,
não são percebidas,
pelos meus olhos embaçados,
por tantas lágrimas insistentes!
A percepção de meus sentidos
enfim assim comprometida,
não falam de alegrias,
não veem belezas de flores,
são mais ecos de dores,
que me assolam o peito e a alma,
quando me negas o olhar...
Quando me viras o rosto,
quando não me encaras!
Agonizo lentamente,
ante seus murmurios inaudiveis...
Ante teus atos inseguros, titubeantes,
atos que me dizem:
Estas ante mim, mas ausente!
Tens medos inconfessos,
um universo de medos...
O que é de meus abraços,
o que é de meus beijos?
Que nem te trazem alento!
O que é de meu amor,
que não lança luz sobre teus pesadelos?
O que é de minha presença,
que sentes distância e desalento?
Senão a morte lenta e agonizante do poeta!
Que não consegue tecer e nem viver
o amor, em nossas vidas,
outrora poesia em nossas histórias,
que faziamos real e uma sensação benfazeja!


São Paulo 25/04/2006
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net

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40 A morte do Poeta
M. Lourdes Brecailo

O Poeta... não morre...
Desaparece o seu corpo...
Seus sentimentos perduram...
Aflora a sua vida...em cada verso...em cada poema.

Seus escritos... tremulam energia...
Vibrações de amor e paixão...
Sobre a soleira do sonho... a fantasia...
Quando faz a noite virar dia.

Todos os seus passos exaltam momentos...
Palavras soltas... reais... irreais...
Verdades sonhadas... canto de amor...
Lágrimas sólidas... alegrias e dor.

São assim os seus sentimentos...
Quem os lê... o vê renascer...
Em cada linha escrita... um novo amanhecer...
Exaltando a vida... a beleza... de ser.

Então... O POETA NÂO MORRE !
Nasce...cresce...
Evolui... eterniza...
Em versos.

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41 UM POETA NÃO MORRE...
Rosa Magaly Guimarães Lucas
- Eire

Um Poeta não morre... Silencia,
Para que não o vejam a soluçar...
Não se acabam seus sonhos... E a poesia
Com ele ao paraíso vai poetar...

Um Poeta não morre... A sinfonia
Celeste e o coro de anjos a cantar,
Encanta ao homens comun... Propicia
a ele ver da janela do seu lar

O sol que à lua cede o posto nobre,
A magia de estrelas a brilhar,
E que a brisa sobre o mar se desdobre

Beijando as suas águas a oscilar...
Um poeta não morre, pois num alfobre
Se transforma, poesias a brotar...
Jacaraípe, Serra, Espírito Santo, 25/04/2006.

OBS: Alfobre - Viveiro de plantas para transplantar.

*****

42 Alma de Poeta !

( Magy)

Não se deixe , oh poeta ,
pelo desamor morrer...
Busca com empenho sua alma,
grande surpresa vai ter...

Alma não morre...
Alma de poeta, alma tão sentida...
possue força vital.
Nela estão incrustadas
todas as cores da vida ,
como em um antigo Vitral...

Foram tantos desenganos,
Sente o poeta a alma morta...
Os amores mal vividos,
lhe fizeram grande mal !

Vem poeta ! Vem comigo ...
Vamos bater nessa porta.
Sua alma é imortal...
Quem é amigo , não mente
Busca sua força interior,
e volta a viver plenamente...

*****
43 A AGONIA DE UM POETA

Mifori



Que desça meu corpo a sepultura,

Que afaste de mim todo o sofrimento.

Minha alma jorrará com ternura,

Com amor, os versos e encantamento!



Que a neve me deixe sua brancura

E me impeça de ver o firmamento,

Que a lua perca sua magistratura,

Mas, jamais tirem o meu sentimento.



Chuva e vento venham com brandura.

Mesmo que eu caia no confinamento,

Minha alma poetará com bravura.



Minha agonia, agora, neste momento,

Repousa como na folha a nervura

Sem emoções, morte, fenecimento!



44 POETA DESPIDO

Célia Jardim



Tiraste tuas vestes

desnudaste o coração

escondeste o brilho

que emana da emoção...

Onde te perdeste

porque brigas com a vida

onde guardaste a fantasia

que te dá alento na poesia?

Ah, poeta!

não condene o dissabor

teu destino é amar

amar o amor e a dor...

Ainda que te atires

no abismo mais profundo

nem assim te matarias

tua memória, mensageiro

é patrimônio deste mundo!


45.
A Morte do Poeta

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Ele relutou em deixar a Terra,onde amara
mais que todas as outras criaturas...
Com a mão trêmula,escreveu
seus versos derradeiros,
abriu as grandes asas transparentes,,
ocultas aos olhos dos demais,
exceto dos que também eram
emissários da poesia,
fechou os olhos para morrer...
E foi então os anjos,aos sons de cítaras,
flautins,vilinos,saltérios,
o acordaram mansamente.
E foi aí que o Poeta soube que até então,
estivera sonhando
e só agora a vida verdadeira começava...

Belo Horizonte,Minas gerais,Br